Novos bolsistas PQ da UFSB falam sobre projetos e trajetórias na pesquisa - Vinicius de Amorim Silva (CFTCI)
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O professor Vinicius de Amorim Silva (lattes), atuante no Centro de Formação em Tecno-ciências (CFTCI), no Campus Jorge Amado. Ele é graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, 2000), mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela UESC (2006), e doutor em Geografia, na área de análise ambiental e planejamento territorial, pelo Instituto de Geociências da Universidade de Campinas (UNICAMP, 2012). Ele também é especialista em Mídias na Educação: Ciclo Avançado pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB, 2012) e em Ensino de Geografia, pela UESC (2002).
O que tem pesquisado e como essa trajetória levou ao projeto contemplado com a bolsa de produtividade?
A minha pesquisa nos últimos anos tem se concentrado na intersecção entre geotecnologias e inteligência artificial, aplicadas à análise ambiental e ao planejamento territorial. Essa trajetória foi marcada por um desempenho consistente e uma produção científica robusta, incluindo artigos em periódicos de alto impacto, um livro de autoria própria e capítulos de livros. A agência de fomento (CNPq) destacou a relevância e a originalidade da abordagem computacional e interdisciplinar do nosso trabalho.
Essa trajetória consolidou a base para o projeto contemplado com a bolsa de produtividade. O projeto é uma continuidade lógica dessa linha de pesquisa, propondo uma abordagem metodologicamente inovadora para analisar as mudanças ambientais.
O que o levou a escolher essa área do conhecimento e a se especializar nela como docente e cientista?
A minha escolha por essa área do conhecimento, minha especialização como docente e cientista foram impulsionadas pelo interesse em aplicar abordagens computacionais para análise ambiental e territorial. As nossas contribuições científicas se destacam pela diversificação temática e pelo uso de técnicas avançadas de inteligência artificial, como redes neurais convolucionais e modelagem preditiva. Isso diferencia o nosso trabalho das abordagens convencionais e reforça o firme compromisso com a inovação na pesquisa ambiental.
Como docente e cientista, o meu objetivo é formar novos pesquisadores e profissionais capazes de atuar na gestão do território e na análise ambiental. Tenho dedicado esforços para orientar trabalhos de conclusão de curso na graduação, dissertações de mestrado e teses de doutorado, capacitando a geração atual e as próximas gerações a enfrentar os complexos desafios ambientais.
Sobre o projeto contemplado com a bolsa PQ, do que trata e qual a relevância do tema?
O projeto, contemplado com a bolsa de Produtividade em Pesquisa (PQ), foca na análise de mudanças ambientais em bacias hidrográficas, zonas costeiras e ambientes de transição, como deltas, estuários e baías. A pesquisa tem como objetivo principal o desenvolvimento de modelos preditivos de impacto ambiental.
O projeto propõe o uso de geotecnologias e inteligência artificial, especificamente redes neurais convolucionais e aprendizado de máquina, para análise espacial e previsão de impactos ambientais. Essa abordagem é considerada inovadora e está em estágio inicial de estudo tanto no Brasil quanto no mundo, o que confere originalidade à pesquisa.
A relevância do tema é significativa, uma vez que os resultados podem trazer grandes avanços para a mitigação de riscos ambientais, para tomada de decisões no planejamento territorial e na gestão ambiental. As contribuições do projeto têm potencial para ser aplicadas diretamente no planejamento do território e na gestão de sistemas hídricos, servindo como base para políticas públicas e auxiliando gestores em decisões estratégicas.
O que espera que esse período como bolsista PQ deixe de contribuições no avanço da área, em sua atuação e para a universidade?
Este período como bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) é visto como uma oportunidade para consolidar o trabalho e gerar contribuições significativas em múltiplas frentes. Para a área de pesquisa, o projeto busca desenvolver ferramentas tecnológicas de ponta que aprimorem a governança ambiental no Brasil. O objetivo é fornecer soluções inovadoras que possam ser aplicadas diretamente na gestão e no planejamento do território, impactando positivamente a forma como os desafios ambientais são abordados.
Para a atuação pessoal, a bolsa PQ fortalecerá a projeção internacional da pesquisa, facilitando a participação em redes globais e em projetos de grande escala. Isso pode abrir portas para colaborações estratégicas e elevar o perfil do pesquisador no cenário científico internacional.
E para a Universidade, o trabalho como bolsista PQ visa fortalecer a atuação da universidade na pós-graduação e na pesquisa em geral. Espera-se que a atuação contribua para a formação de novos pesquisadores, a coordenação de projetos financiados e a consolidação da universidade como um centro de excelência nas áreas de Geografia e meio ambiente.

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