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Pesquisadores contemplados com bolsas do CNPq falam de seus projetos

  • Escrito por Heleno Rocha Nazário
  • Publicado: Quarta, 01 de Abril de 2020, 14h45
  • Última atualização em Quarta, 01 de Abril de 2020, 14h55
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A concessão das bolsas de produtividade pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ultrapassa a função de reconhecimento pela produção intelectual dos pesquisadores. O impulso que confere às pesquisas também se dá no apoio financeiro para a continuidade do trabalho, como contam alguns dos professores da Universidade Federal do Sul da Bahia contemplados nas duas recentes chamadas públicas.

 

20200121 103607O professor Jomar Jardim, atuante no Centro de Formação em Ciências Agroflorestais (CFCAF), no Campus Jorge Amado (Itabuna) e um dos contemplados na mais recente chamada, trabalha com Taxonomia e Sistemática de Plantas com flores, contribuindo para o aumento do reconhecimento sobre a diversidade regional. "Tenho projetos em vários estágios, logo, tentarei esboçar o que tenho desenvolvido nos últimos cinco anos. Meus projetos estão voltados principalmente para o reconhecimento e descrição da diversidade de Plantas no Leste do Brasil, especialmente da família Rubicaceae, a qual inclui plantas de importância econômica como o café e jenipapo. Nesse contexto, tenho contribuído para o conhecimento da Flora do Brasil 2020, projeto que procura cumprir uma das metas estabelecida pela  Estratégia Global para a Conservação de Plantas assinada pelo Brasil na Convenção da Biodiversidade (GSPC-CDB sigla em Inglês). Além disso, tenho contribuído com pesquisas voltadas para o uso das plantas nativas, tais como na alimentação, artesanato, medicinal, ornamental, etc. Todas estas ações culminam com a formação de pessoas desde a iniciação científica até os níveis de mestrado e doutorado." 

O tipo de bolsa que passa a receber é visto por ele como o reconhecimento do mérito do trabalho que realiza. Além disso, conta, "facilita de certa forma o acesso a recursos e consequentemente alavanca minhas pesquisas e dos meus colaboradores, em resumo, propicia melhores condições de trabalho, antes financiada às vezes do meu próprio bolso".

 

gilson vieira monteiroOutro pesquisador contemplado no recente edital, o professor Gilson Vieira Monteiro, da área de Comunicação e docente no Campus Paulo Freire (Teixeira de Freitas), vai iniciar o projeto escrito para concorrer à Chamada 29/2019 do CNPq. É um trabalho em fase inicial e com planejamento para três anos. Intitulado As tecnologias da inteligência e os Ecossistemas Virtuais de Aprendizagem (EVAs), o projeto "trata de criar e testar os EVAs (a grande inovação, em relação aos AVAs (ambiente virtuais de aprendizagem) e comprovar a hipótese de que as mídias digitais podem servir de apoio para se criar ecossistemas de aprendizagem", explica o professor Gilson.

Para ele, a concessão da bolsa é "um reconhecimento dos pares à qualidade do projeto (e do pesquisador), uma distinção pessoal. Não tem relação direta com a execução do projeto, muito embora, obrigatoriamente, ele (o projeto) tenha de ser implementado ao longo dos três anos". O professor Gilson conta ainda que passa a receber a PQDT 2, a bolsa inicial de entrada no Sistema PQ, sem adicional de bancada. "Estamos, portando, na fase de conseguir espaço físico dentro da UFSB, Campus Paulo Freire para criar um EVA laboratorial (O Labecos, conforme proposto no Projeto) a fim de testar o que foi proposto", explica.

 

 

João Carlos MedeirosJá o professor João Carlos Medeiros, atuante no Campus Jorge Amado e contemplado no edital anterior, desenvolve um estudo em parceria com outros cientistas da UFSB, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e da Embrapa. O objetivo é "determinar as emissões de gases do efeito estufa e as alterações na qualidade do solo sob diferentes tipos de uso", explica. Para ele, a bolsa é fundamental para o andamento das pesquisas:"trata-se de um grande incentivo para o pesquisador, além de viabilizar a aquisição de pequenas demandas do projeto",  como o pagamento de taxas de publicação que, normalmente, não estão previstas no orçamento das pesquisas. 

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