Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > A UFSB > Assessorias > Assessoria de Comunicação Social > Informativo UFSB > UFSB discute instituir Comissão de Heteroidentificação para processos seletivos de estudantes
Início do conteúdo da página

UFSB discute instituir Comissão de Heteroidentificação para processos seletivos de estudantes

Escrito por Heleno Rocha Nazário | Publicado: Quinta, 21 de Junho de 2018, 15h42 | Última atualização em Quinta, 21 de Junho de 2018, 17h15 | Acessos: 3806
imagem sem descrição.
As aplicações das políticas de cotas étnico-raciais em processos seletivos organizadas pelo poder público brasileiro estão em fase de aprimoramento. As comissões de verificação das autodeclarações étnico-raciais são uma experiência em andamento em diversas instituições. A UFSB iniciou a discussão para a implantação de um Comitê de Acompanhamento da Política de Cotas, que venha a garantir a devida ocupação das vagas previstas pela Lei de Cotas, nº 12.711/2012 (alterada pela Lei 13.409/2016) nos processos seletivos de estudantes. O Conselho Universitário (Consuni) deverá apreciar minuta de resolução em construção na Comissão de Políticas Afirmativas (CPAf).
 
As denúncias de ocupação indevida das vagas reservadas a cotistas no processo de migração do 1º para 2º ciclo motivaram o estabelecimento de uma Comissão de Sindicância Investigativa nomeada pela Reitoria. O parecer elaborado por esta comissão recomendou o prosseguimento das investigações por meio de um processo administrativo, referente ao tema da denúncia, e sugeriu que a UFSB crie uma comissão para verificar as autodeclarações de candidatos a vagas reservadas para cotas nesses processos.
Verificação será parte dos processos
 
A respeito das normas e da comissão de verificação de autodeclaração, será preciso aguardar um pouco mais. “Quem vai compor a comissão, qual a forma de atuar, quais os critérios, deverá constar da minuta a ser levada ao Consuni”, explicou a diretora de Assuntos Comunitários e Estudantis, Amanda Suélen Ferreira Bastos.
 
Pela abrangência da política, o cuidado na construção da normativa é vital para evitar injustiças. A equipe deve estar preparada para agir de forma “imparcial e o mais objetiva possível”, disse Amanda. Para isso, a resolução deverá indicar os critérios objetivos para a análise do fenótipo, que marca a forma como o preconceito e o racismo promovem a exclusão no Brasil. Notar diversos marcadores fazem parte desse trabalho. Um minicurso com a professora Ana Carla Lima Portela (IFBA) abordou experiências e orientações sobre a formação e o funcionamento desse tipo de instância, no dia 8 de junho.
Denúncia segue sob investigação
 
A continuidade da investigação da denúncia de ocupação indevida das vagas reservadas às cotas no processo de migração para o 2º Ciclo deve ter novidades a partir da formação da equipe responsável, ainda a ser definida. A comissão será composta por cinco membros da comunidade acadêmica a serem indicados pela Comissão de Políticas Afirmativas (CPAf). A expectativa é de início do trabalho ainda em junho.
registrado em:
Fim do conteúdo da página