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Professora da UFSB é contemplada com bolsa para pesquisa de doutorado na Finlândia

  • Publicado: Sexta, 11 de Outubro de 2024, 09h40
  • Última atualização em Sexta, 11 de Outubro de 2024, 10h33
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ClaudiaFotoA professora Cláudia Pungartnik, da Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e suas Tecnologias, do Campus Jorge Amado (CJA) e pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Ecossistemas Comunicacionais e as Tecnologias da Inteligência (ECOEM), integra a lista de discentes da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP) que obtiveram bolsa de doutorado sanduíche concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no Edital 6/2024. A bolsa tem duração de seis meses e será realizada na Universidade de Lapland, Finlândia. A pesquisa em desenvolvimento pela docente quer compreender de que forma o desenvolvimento das competências digitais para a formação inicial pode levar à inclusão digital.

A professora é orientada pelo professor Agnaldo Arroio (USP) e busca contribuir com a pesquisa de ambientes educacionais propícios ao desenvolvimento de soluções tecnológicas que podem reduzir as desigualdades digitais, promover a inclusão social e cidadania digital plena.

A bolsa é resultado de um acordo de Cooperação Brasil-União Europeia assinado com a Finlândia, que está entre os países visitados em março deste ano pela delegação brasileira liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (SECOM) para cooperação para o desenvolvimento da Estratégia Brasileira de Educação Midiática. Este acordo levou em consideração a Finlândia figurar em primeiro lugar no Media Literacy Index por cinco anos seguidos e em posição de destaque no PISA há vários anos.

“É uma mudança de visão que busca uma educação integrada às novas tecnologias que promovem inclusão digital a partir do desenvolvimento das competências digitais docentes, em um movimento simbiótico e ecossistêmico” diz a professora. Cláudia vem baseando seus estudos em uma premissa defendida pelo ECOEM: uma visão ecossistêmica é fundamental para a educação do século 21, pois a crescente e abrangente presença dos meios de comunicação de massa no cotidiano suscita um desafio multifacetado e de significância profunda que não pode se dissociar da vida do estudante.

Este ano, em 29 de agosto, o MEC lançou o documento Referencial de Saberes Digitais Docentes para o uso de tecnologias digitais nos processos de ensino e aprendizagem do Ensino Fundamental e Ensino Médio.  Este documento e outros como a EBEM – Estratégia Brasileira de Educação Midiática visam contribuir para a realização dos objetivos da Política de Inovação Educação Conectada (Lei nº 14.180/2021), da Política Nacional de Educação Digital (Lei nº 14.533/2023) e da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Decreto nº 11.713/2023).

Assim, na pesquisa da professora, a inclusão digital é fator determinante para a aquisição das competências digitais em um movimento simbiótico e ecossistêmico, pois incluir digitalmente significa fazer parte do processo de informatização e comunicação da sociedade em que vivemos. Inclusão digital significa participar, não apenas do ponto de vista do acesso, mas de todo o processo de compreender como e porque as informações são produzidas, compartilhadas e recebidas, envolvendo critérios éticos transparentes e de segurança dos dados.

“O melhor lugar para desenvolver estas habilidades é a escola, que precisa se tornar parte ativa da construção para a cidadania digital do estudante e da família. Para que isso ocorra, a formação inicial de professores das licenciaturas não pode ignorar o uso das tecnologias digitais para ensino e aprendizagem. A universidade promove o desenvolvimento dos saberes digitais de seus professores aprendizes, enquanto a escola se torna um espaço atrativo durante o percurso. Afinal, a rotina está permeada e dependente das tecnologias digitais”, encerra.

 

Texto: Agência de Notícias Ecoem (ANE/UFSB)

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