Teatro do Oprimido tem lugar no Campus Paulo Freire

No último dia 23 de março, o professor Fernando Leão e a professora Rebeca Bussinger organizaram atividade com estudantes dos cursos de Artes e de Psicologia, com o objetivo de fazer um panorama sobre o Teatro do Oprimido, apresentando o contexto político em que o método começou a ser delineado, refletindo suas motivações e seus propósitos, experimentando exercícios e jogos, discutindo sua relevância hoje, cinco décadas após a sua criação.

O Teatro do Oprimido é um método que contém um conjunto de exercícios, jogos e técnicas teatrais voltado para o exercício de pensar-fazer ético e estético, permitindo aos participantes conhecer, debater e buscar meios de transformar, por meio do teatro, as situações de opressão em que se encontram.

De acordo com Fernando Leão, “há um crescente interesse pelo Teatro do Oprimido nas universidades brasileiras, com um aumento expressivo de ações de extensão, pesquisa e ensino, como tem demonstrado, a cada ano, as Jornadas Internacionais de Teatro do Oprimido e Universidade (JITOU)”. Fernando, inclusive, participa de duas iniciativas interinstitucionais coordenadas pelo Grupo de Estudos em Teatro do Oprimido (GESTO/UFBA), que são a criação de um Observatório Teatro do Oprimido nas Universidades e um projeto estruturante de formação em Teatro do Oprimido, que deve resultar num curso de especialização na área.

A atividade realizada no Espaço de Convivência do Campus Paulo Freire reuniu mais de cinquenta estudantes e também marcou o mês em que se comemora o aniversário do teatrólogo Augusto Boal e o Dia Mundial do Teatro do Oprimido.

Com informações por Fernando Leão