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Proaf publica mapa da presença feminina no corpo discente da UFSB

  • Publicado: Quarta, 08 de Março de 2023, 14h27
  • Última atualização em Quarta, 08 de Março de 2023, 14h33
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A população brasileira, de acordo com os levantamentos mais recentes, tem uma leve maioria de mulheres na sua composição. As mulheres são pouco mais de 51% da nossa população. Você já se perguntou se a universidade reproduz esse mesmo equilíbrio? No dia 08 de março, a Proaf decidiu fazer essa conta, encontrou números muito interessantes e elaborou uma publicação destinada a apresentar um mapa da presença feminina no corpo discente da UFSB.

O documento, disponível no site da Proaf (https://ufsb.edu.br/proaf/publicacoes-proaf/notas-tecnicas/mapa-da-presenca-feminina-no-corpo-discente-da-ufsb-2023), apresenta números da divisão de gênero no total de estudantes matriculadas e matriculados na UFSB, a distribuição por ano, números do Sisu mais recente e a presença feminina no nosso Programa de Apoio à Permanência.

Respondendo à questão inicial, a UFSB é ainda mais feminina do que a média geral da população brasileira. No Sisu mais recente, 60,42% das pessoas aprovadas na nossa instituição são mulheres. Das 42 turmas que se formaram, em 32 delas as mulheres são maioria. Na organização da documentação para acesso às políticas de permanência, as mulheres também mostram superioridade. O Cadastro Proaf, requisito para acesso às Políticas de Apoio à Permanência da UFSB, tem na sua lista de estudantes ativos quase 64% de mulheres.

Os Campi também reproduzem localmente a superioridade feminina nas suas matrículas. O Campus Sosígenes Costa, com 66,58% de mulheres, seguido pelo Campus Paulo Freire, com 61,81% e o Campus Jorge Amado com pouco mais de 53% de seu alunado do sexo feminino.

“Desejamos, com essa publicação, reforçar que as universidades públicas são espaços com forte presença de mulheres, número que se amplia a cada ano, porém pouco ainda se discute sobre as trajetórias específicas dessas mulheres no cotidiano acadêmico da universidade, que ainda é fortemente marcado pelo androcentrismo, machismo e misoginia. Dar luz a estes números nos obriga a pensar o tema, não só no 08 de março, mas em todos os dias" afirma Sandro Ferreira, Pró-Reitor da Proaf.

 

Texto: Proaf

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