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Divulgado o 24º Boletim do Observatório da Epidemia do Novo Coronavírus no Sul da Bahia

  • Escrito por Heleno Rocha Nazário
  • Publicado: Terça, 08 de Setembro de 2020, 19h20
  • Última atualização em Quarta, 09 de Setembro de 2020, 15h12
  • Acessos: 1881

capa boletim cec 24O Comitê Emergencial de Crise da Pandemia de Covid-19 publicou o 24º Boletim do Observatório da Epidemia do Novo Coronavírus no Sul da Bahia nesta terça-feira (8). O documento reúne dados e análises relacionados ao período compreendido entre período compreendido entre os dias 29 de agosto e 04 de setembro no Sul e no Extremo Sul do estado da Bahia, com os seguintes destaques:

-->Análise do panorama semanal nos municípios do Sul e Extremo Sul: Do total de 268.137 casos e 5.590 confirmados na Bahia, 30.293 casos (11,3%) e 622 óbitos (11,1%) são de residentes em municípios onde a UFSB tem campus e/ou Colégio Universitário (CUNI), o que corresponde a um incremento de 2.464 casos (8,9%) e 46 óbitos (8,0%) em relação ao acumulado da semana anterior (27.829 casos e 576 óbitos).

Quanto ao risco de adoecer por COVID-19, apenas Porto Seguro (1.782,3/100 mil hab.) e Nova Viçosa (1.189,6/100 mil hab.) apresentaram Coeficiente de Incidência (CI) inferior à média estadual (1.802,8/100 mil hab.), enquanto todos os demais apresentaram risco de infecção superior à taxa nacional (1.935,5/100 mil hab.), com destaque para os municípios de Itabuna (5.052,5/100 mil hab.), Ilhéus (3.726,4/100 mil hab.) e Itamaraju (3.037,9/100 mil hab.). No intervalo de 28/08 a 04/09, excetuados Nova Viçosa (102,6%), Ibicaraí (80,0%) e Itamaraju (3,5%%), os demais municípios apresentaram variação negativa da incidência (número de casos novos na semana de 29/08 a 04/09 menor do que na semana de 22 a 28/08), tendo sido a variação de -35,6% na média dos municípios onde a UFSB tem campus ou CUNI.

Destaque-se a redução observada em Itabuna (-56,2%), Teixeira de Freitas (-48,6%) e Coaraci (-42,3%). Quanto ao risco de morrer por COVID-19, Ilhéus (123,8 óbitos/100 mil hab.), Itabuna (95,2 óbitos/100 mil hab.) e Ibicaraí (83,0 óbitos/100 mil hab.) apresentaram coeficientes de mortalidade (CM) superiores à taxa nacional (59,5/100 mil hab.), enquanto Teixeira de Freitas (45,5/100 mil hab.), Itamaraju (41,9/100 mil hab.) e Coaraci (41,2/100 mil hab.) apresentaram CM inferiores à média nacional, mas superiores à média estadual (37,6 /100 mil hab.). Os demais municípios apresentaram risco de morrer inferior à média estadual. A exceção da variação positiva observada em Ibicaraí (400,0%), na média os municípios apresentaram variação negativa de -50,5% no número de óbitos ocorridos na semana de 29/08 a 04/09 na comparação com a semana de 22 a 28/08, com destaque para a redução observada em Ilhéus (-85,1%) e Porto Seguro (-78,6%). 

Quanto ao risco de morrer entre os infectados pela COVID-19, apenas Ilhéus (3,3%) apresentou taxa de letalidade superior à do Brasil (3,1%), enquanto Ibicaraí (3,0%) apresentou Taxa de Letalidade superior à média da Bahia (2,1%), mas inferior à do Brasil em 04/09. Os demais municípios apresentaram taxa de letalidade inferior à média estadual. Destaque para a baixa letalidade observada em Eunápolis (1,1%), Itamaraju (1,4%) e Santa Cruz de Cabrália (1,4%). Trata-se de indicador que permite avaliar a qualidade da assistência, mas que sofre grande influência do perfil demográfico da população, do acesso oportuno aos serviços e da cobertura da testagem, que define o denominador (número de pessoas infectadas).

Veja mais detalhes do período observado no boletim.

-->Recomendações para a região: 

A recomendação para os governos se mantém a mesma: adoção de medidas de redução de fluxo de pessoas, ampliação da oferta de leitos de UTI, políticas emergenciais de mitigação dos efeitos sociais da pandemia e máxima transparência na divulgação das informações relativas à epidemia e à capacidade do SUS de atendimento à população (número de leitos clínicos e de UTI para Covid-19 disponíveis e ocupados), cuja falta de transparência impede uma avaliação precisa da oportunidade e adequação das medidas de flexibilização que estão atualmente em curso. Recomenda-se aos médicos muita cautela na prescrição da cloroquina ou da hidroxicloroquina, tendo em vista o risco de efeitos colaterais graves (principalmente arritmia cardíaca) se em associação com um macrolídeo (azitromicina).
Recomenda-se a todos os indivíduos a manutenção das medidas de higiene, do auto-isolamento domiciliar e a utilização de máscaras faciais (caseiras) sempre que precisar sair de casa.

--> Orientações para prevenção: 

Nesta edição, a equipe do Observatório destaca as orientações de biossegurança no ambiente de trabalho, com base nas recomendações emitidas pela Organização PanAmericana de Saúde (OPAS). Como contribuição para a organização de empresas e órgaos públicos na retomada gradual dos trabalhos com segurança, a equipe destaca o Manual de Orientações de Biossegurança da UFSB. O material organiza as recomendações para minimizar os riscos de transmissão do vírus em trabalhos presenciais em quatro blocos temáticos:
1) Medidas de higiene de ambientes e superfícies;
2) Medidas de reorganização de espaços e da circulação de pessoas;
3) Medidas de proteção individual;
4) Medidas de atenção em saúde do/a trabalhador/a

Veja mais detalhes sobre as recomendações no boletim. Confira diretamente o Manual de Orientações de Biossegurança da UFSB.

 

Documento relacionado

 

Boletim nº 24 do Observatório da Epidemia do Novo Coronavírus no Sul da Bahia (08/09/2020)

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