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O que é preciso saber para economizar energia elétrica?

Publicado: Quarta, 10 de Outubro de 2018, 12h13 | Última atualização em Quarta, 10 de Outubro de 2018, 12h03 | Acessos: 3937

A Diretoria de Infraestrutura, através da Coordenação de Manutenção, entende que o conhecimento é o caminho mais assertivo para alcançar uma gestão eficiente dos recursos naturais. Neste sentido, estabeleceu um compromisso com a Assessoria de Comunicação para que, periodicamente, sejam divulgados conteúdos que contribuam para a conscientização da comunidade universitária.

No caso da energia elétrica, conceitos como tarifa horossazonal, demanda, reativos, horário de ponta parecem compor uma lista de definições inacessíveis e burocráticas. A ideia aqui é aproximar o usuário e torná-lo parte do processo de eficiência energética minimizando as dúvidas. É importante lembrar que a economia que a universidade conseguir realizar podem servir para apoiar outras demandas da comunidade. E as dicas podem ajudar a economizar eletricidade em casa. 

Grupos de consumidores e conceito de demanda

 

Os consumidores que têm fornecimento de energia em alta tensão pagam tarifa diferenciada de consumo no horário das 18h às 21h (horário de ponta). O valor mais alto é para desestimular o uso da energia durante este período e assim desafogar o sistema elétrico nacional.

A distribuição percentual média (2018) das despesas em cada um dos campi da UFSB está mostrada nos gráficos a seguir. Com exceção da Reitoria, o custo no horário de ponta é que mais impacta na fatura. No Campus Sosígenes Costa a cada R$ 100 pagos em energia, R$ 39 são para custear o uso das 18h às 21h. No Campus Paulo Freire este valor é de R$ 37 e no Campus Jorge Amado 43% da fatura é devido ao horário de ponta.

Considerando que em prédios públicos, 60% da carga é devido ao uso de ar-condicionado, estima-se que é possível economizar cerca de R$ 160 mil reais por ano caso estes equipamentos não sejam utilizados durante a noite.

   
   

Os consumidores do grupo B com média mensal maior que 500 kWh/mês podem optar pela tarifa branca que tem valores diferentes dependendo da hora do dia. É uma regulamentação nova que provavelmente vai precisar de um tempo para ser amplamente adotada.

A forma de pagamento da conta de energia depende do grupo em que o usuário está inserido. Quando o fornecimento de energia é feito em alta tensão o consumidor é do grupo A. Enquadram-se nessa categoria hospitais, universidades, fábricas, estabelecimentos comerciais de grande porte, etc. A maioria das residências, escolas e pequenos comércios que têm fornecimento em baixa tensão, inserem-se no grupo B.

A grande diferença entre os dois grupos é que consumidores em alta tensão pagam pelo uso da energia (kWh) e pela disponibilidade também conhecida como demanda (kW). No contrato, o consumidor se compromete a nunca exceder o valor contratado, caso isso ocorra, mesmo que uma única vez durante todo o ciclo, há o pagamento de multa devido a ultrapassagem de demanda. Além disso, o valor contratado deve ser pago independentemente de ter sido utilizado ou não. Já os consumidores do grupo B pagam apenas pelo uso e não há cobrança de demanda.

Um exemplo interessante é o que ocorre do Campus Sosígenes Costa que tem valor 190 kW de demanda contratada. O gráfico com o histórico das faturas de energia mostra que quando há eventos a potência registrada é significativamente maior. Ressalte-se que o evento dura apenas algumas horas ou alguns dias e o valor faturado para o mês é o maior registrado durante todo o ciclo. As sete ultrapassagens de demanda mostradas no gráfico corresponderam a um total de R$ 74 mil em multa. Registre-se que neste total não está contabilizado o aumento do consumo. A boa notícia é que esses custos são considerados no valor do aluguel do espaço.

Texto e gráficos: Engenheira Eletricista Ana Rita Barbosa (Dinfra/Propa)

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