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Servidora da UFSB apresenta estudo sobre ambientes de inovação em evento do PROFNIT

Publicado: Sexta, 05 de Setembro de 2025, 11h21 | Última atualização em Sexta, 05 de Setembro de 2025, 11h25 | Acessos: 2658

WhatsApp Image 2025 08 19 at 11.08.09 1 1A servidora Aline Rocha Souza Santana, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT), ponto focal UESC, participou do XV ProspeCT&I – Workshop de Prospecção Tecnológica e IX Congresso Internacional do PROFNIT, ocorrido em 11 e 14 de agosto de 2025, em Brasília /DF. Durante o evento, Aline, atuante na Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PROPPG) na função de chefe da Seção de Fomentos, apresentou o trabalho “Ambientes de Inovação no Desenvolvimento do Empreendedorismo de Base Tecnológica”, no qual analisa o papel de ecossistemas inovadores — como incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos — no fortalecimento do empreendedorismo de base científica e tecnológica no Brasil. 

A pesquisa evidencia o papel decisivo dos ambientes de inovação no crescimento de startups, ao oferecer infraestrutura, redes de contato, financiamento e apoio estratégico. Casos de sucesso como Nubank, QuintoAndar e Lemon Energia foram analisados, revelando como esses ecossistemas são capazes de impulsionar empresas disruptivas em setores-chave da economia. Por outro lado, o estudo também aponta desafios estruturais no Brasil, como a burocracia excessiva, a escassez de profissionais qualificados e a dificuldade de acesso a financiamento para inovação.

Conforme Aline, o fortalecimento da integração entre universidade, governo e setor produtivo, conforme o modelo da Hélice Tríplice, é essencial para um ecossistema inovador sustentável. Além disso, recomenda a descentralização dos ambientes de inovação, de modo a ampliar o impacto regional, e a criação de mecanismos eficazes de financiamento e capacitação de talentos para dinamizar o empreendedorismo tecnológico no país.

Segundo a servidora, para a UFSB, que conta com uma incubadora de base científica e tecnológica, os resultados do estudo oferecem subsídios importantes para o planejamento sobre como aprimorar o apoio a startups incubadas, conectando pesquisa acadêmica às demandas de mercado; fortalecer parcerias institucionais entre universidade, setor produtivo e governo, ampliando oportunidades de financiamento e inovação; incentivar projetos de base tecnológica em áreas estratégicas da região, como agronegócio, saúde e energia renovável; e disseminar a cultura empreendedora entre estudantes e pesquisadores, preparando talentos para um mercado cada vez mais digital e global.

Com texto e imagem de Aline Rocha Souza Santana

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