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Lançamento do telefilme “As Indígenas da Terra”

Publicado: Quinta, 25 de Abril de 2024, 16h42 | Última atualização em Quinta, 25 de Abril de 2024, 17h24 | Acessos: 161

telefilme indigenas da terraO que: Lançamento do telefilme “As Indígenas da Terra” (Doc, Brasil, 2023, 52’) 

Quando: Transmissões adicionais no sábado (27) e na terça (30), 20h (lançamento original em 22/04/2024, às 20h)

Onde: Canal da TVE/BA, com transmissão ao vivo no YouTube da TVE Bahia

 

A TVE Bahia exibe o telefilme "As Indígenas da Terra" (2023) [visite o perfil no Instagram], dirigido por Dayse Porto e pela professora Joana Brandão, em reprises marcadas para os dias 27 (sábado) e 30 (terça-feira) de abril, sempre às 20h. A obra foi exibida originalmente no dia 22. 

“As Indígenas da Terra” conta a história de duas mulheres indígenas do povo Tupinambá no sul da Bahia, Valdelice Amaral, cacica da povo Tupinambá de Olivença, e Glicéria Tupinambá, liderança, professora e artista da aldeia Serra do Padeiro. O documentário mostra o cotidiano e a luta dessas lideranças durante momentos importantes para o seu povo: a Caminhada em Memória aos Mártires do Massacre do Rio Cururupe e a Farinhada da Serra do Padeiro, e ainda faz uma incursão à I Marcha das Mulheres Indígenas, em Brasília (DF), onde encontra a força emergente das mulheres indígenas na política brasileira. Ao atravessar estes caminhos, “As Indígenas da Terra” escuta ainda anciãs e lideranças como Nadia Akawã (Aldeia Tukum, Olivença), Maria da Glória de Jesus (Serra do Padeiro) e Maura Titiá (Pataxó Hã Hã Hãe, Reserva Caramuru-Paraguassu) e, em todas estas vozes, encontra um mesmo ponto de partida e de chegada: a terra, aquela que garante a sobrevivência material e espiritual dos Tupinambá, assim como de outros povos originários do Brasil. Um filme sobre a história da Bahia e deste grande território chamado Brasil, fruto de cinco séculos de invasão, mas também de imensa resistência e luta de mulheres como Glicéria e Valdelice. 

A professora Joana Brandão explica como o projeto saiu das ideias para as telas: "Há 14 anos comecei o mestrado em Jornalismo pesquisando comunicação de povos indígenas. Após concluir esta etapa, em 2014 fui convidada para coordenar um projeto com mulheres indígenas do Nordeste. Ali iniciou minha formação em feminismo, direitos das mulheres e conheci diversas lideranças importantes para pensar a luta pela terra na Bahia e no Nordeste. Em 2015, me inscrevi no doutorado no PPGNEIM para estudar atuação política das mulheres indígenas. Posteriormente, mudei o tema para cinema indígena e gênero, mas a ideia de mergulhar na atuação política ficou guardada na gaveta. Em 2017, eu e Dayse Porto escrevemos um projeto para o Edital Bahia na Tela, o maior edital de financiamento de audiovisual da história da Bahia. Em 2019 começamos a gravação. As gravações foram interrompidas pela pandemia do Covid-19, mas conseguimos gravar a I Marcha das Mulheres Indígenas, a Caminhada Tupinambá em memória dos mártires do Rio Cururupe e a Farinhada das Mulheres da Serra do Padeiro. Eventos importantes para a luta e cultura dos povos indígenas do sul da Bahia. E fizemos o filme com este material."

Equipe

Direção e Roteiro: Dayse Porto, Joana Brandão

Produção Executiva: Tiago Tao

Direção de Fotografia: Juh Almeida, Jamile Fortunato

Captação de Som: Gabriela Palha

Montagem e Finalização: Igor Caiê Amaral

Assistente de Montagem: Matheus Vieira

Finalização de Áudio: Napoleão Cunha

Trilha Sonora: Ari Vinicius


Mais informações podem ser encontradas na página de Instagram da obra: https://www.instagram.com/asindigenasdaterra/

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