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Seminário Tecnologia para Cacau de Alta Produtividade na CEPLAC

  • Publicado: Sexta, 23 de Agosto de 2019, 20h59
  • Última atualização em Sexta, 23 de Agosto de 2019, 21h11

Seminário na CEPLAC: Produtores querem Cacau com alta produtividade

O seminário Tecnologia para Cacau de Alta Produtividade, realizado nesta terça-feira, 20/08, no auditório do Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC) na Sede Regional da CEPLAC na Bahia, ultrapassou a expectativa dos organizadores. Planejado inicialmente para 300 participantes, o evento registrou a inscrição de 764 produtores de cacau vindos de 36 municípios da região cacaueira da Bahia, além de participantes em caravana vindas do Pará e Espírito Santo.

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O técnico da CEPLAC Ivan Costa expôs sobre os fundamentos do programa de alta produtividade.

 

O Programa 500@ - Tecnologia para Cacau de Alta Produtividade é desenvolvido com base em tecnologias geradas pelo Centro de Pesquisas do Cacau-CEPEC e levadas ao produtor de cacau por técnicos do Centro de Extensão-CENEX, da CEPLAC.

A metodologia de transferência de tecnologia é feita através da formação de grupos de produtores nos municípios do sul da Bahia, que vão praticando os ensinamentos em suas fazendas e elevando gradativamente a sua produção de cacau.

As palestras apresentadas foram divididas em quatro grandes temas: Novos Conhecimentos Tecnológicos para Cacau de Alta Produtividade, Assistência Técnica Coletiva, Tecnologia Aplicada para Cacau de Alta Produtividade e Protagonismo do Produtor Rural.

No evento, quatro produtores participantes do programa Cacau 500@, fizeram exposição de resultados obtidos e da evolução de produtividade.

Uma das palestras que despertaram muita atenção dos participantes foi sobre as novas tecnologias de polinização do cacaueiro, especialmente a polinização feita por máquina sopradora, adaptada pelo pesquisador da CEPLAC Kazuiyuki Nakayama, para substituir o trabalho de polinização manual.

Nos debates, produtores revelaram interesse em se engajarem no programa Cacau 500@, destacando o interesse da plateia, formada em sua maioria por jovens, homens e mulheres, filhos e netos de produtores, que pretendem entrar na atividade de produção de cacau, com o desejo de procurar a CEPLAC para fazer seus projetos de cultivos, participar do programa de alta produtividade e assegurar o acompanhamento da assistência técnica e extensão rural do órgão do Ministério da Agricultura.

Outra preocupação revelada pelos produtores foi com relação à ameaça de entrada da doença monilíase no Brasil, com alto poder destrutivo da lavoura e o que está sendo feito tanto de forma preventiva quanto de defesa genética. Os técnicos da CEPLAC informaram que a instituição já vem há mais de cinco anos estudando a obtenção de clones resistentes, colaborando com os países que pesquisam a doença e que o trabalho preventivo é feito pelo MAPA e pelos governos dos estados onde há cultivo do cacau e que convênios estão sendo realizados com instituições de pesquisa do Equador e Peru para testar os materiais brasileiros selecionados para resistência à doença em áreas infestadas de monilíase nesses países.

 

Fonte: SUEBA/ASCOM

Jornalista: Raimundo Nogueira

Texto editado por: Anna Bastos (UFSB)

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