Outubro verde - Dia Nacional de Combate à Sífilis.
O 3º sábado do mês de outubro foi instituído como Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, por meio da Lei nº 13.430/2.017, e tem como objetivo de chamar a atenção da população para a importância do diagnóstico e do tratamento adequados da sífilis na gestante durante o pré-natal e da sífilis em ambos os sexos como doença sexualmente transmissível.
Como ocorre a transmissão?
A sífilis é transmitida por meio das relações sexuais desprotegidas, sangue ou produtos sanguíneos (agulhas contaminadas ou transfusão com sangue não testado), da mãe para o filho em qualquer fase da gestação ou no momento do parto (sífilis congênita) e pela amamentação.
Quais os sintomas?
Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que se divide em:
• Sífilis primária- Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias e é chamada de “cancro duro”. Normalmente, ela não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. Essa ferida desaparece sozinha, independentemente de tratamento;
• Sífilis secundária - Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Essas lesões são ricas em bactérias. Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. As manchas desaparecem em algumas semanas, independentemente de tratamento, trazendo a falsa impressão de cura. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo;
• Sífilis latente (fase assintomática) - Não aparecem sinais ou sintomas;
• Sífilis terciária - Pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que se divide em:
• Sífilis primária- Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias e é chamada de “cancro duro”. Normalmente, ela não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. Essa ferida desaparece sozinha, independentemente de tratamento;
• Sífilis secundária - Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Essas lesões são ricas em bactérias. Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. As manchas desaparecem em algumas semanas, independentemente de tratamento, trazendo a falsa impressão de cura. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo;
• Sífilis latente (fase assintomática) - Não aparecem sinais ou sintomas;
• Sífilis terciária - Pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Como é feito o diagnóstico?
O teste rápido (TR) de sífilis está disponível gratuitamente nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Esta é a principal forma de diagnóstico da sífilis.
Como é feito o tratamento?
O tratamento está disponível gratuitamente no SUS, é feito com penicilina benzatina (benzetacil) e poderá ser aplicada na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência. Esta é, até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a bactéria causadora da doença.
A sífilis é uma infecção curável, com tratamento relativamente simples, mas pegar uma vez não promove imunidade. Nas formas mais graves da doença, como na fase terciária, o não tratamento adequado pode levar à morte.
Como é feita a prevenção?
O uso de preservativos (tanto femininos como masculinos) durante todas as relações sexuais (inclusive anais ou orais) é a maneira mais segura de prevenir a doença; o acompanhamento das gestantes e dos parceiros sexuais durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita.
Referências:
BRASIL. Ministério da saúde. 19/10: Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/19-10-dia-nacional-de-combate-a-sifilis-e-a-sifilis-congenita/
BRASIL. Ministério da saúde. Sífilis. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sifilis
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