Convidadas e Convidados Especiais

Aline Prado

Atriz, deficiente visual, começou seus estudos em teatro na cidade de Peruíbe – SP, ao qual ingressa no ano de 2012 na Cia Pé de Ator e que trabalha até hoje, formação em teatro e estudos na área de dança, corpo e performance. Ganhou como melhor atriz revelação no ano de 2017 pelo Fescete e no mapa cultural paulista em 2015. Desenvolve o teatro de rua e alguns trabalhos em performance.


Edgar Jacques

Eu sou Edgar Jacques, sou pessoa com deficiência visual, sou ator, escrevo e amo cantar. Me formei pelo Teatro Escola Macunaíma, fiz um curso livre de interpretação para televisão na Escola de Atores Wolf Maya e diversos outros cursos e oficinas. Escrevi as peças “Um Homem Comum”, e “Colibri o Ator Cego”. Participo do elenco de 3 peças dentro do projeto Teatro Cego, além de atuar no infantil “O Rouxinol e a Rosa”, baseado num conto de Oscar Wilde.
Trabalho, paralelamente, como consultor em audiodescrição. Já estive envolvido em projetos para teatro, como peças, musicais e óperas. Fiz consultorias também para sites, palestras e outros eventos ao vivo. Tenho no cúrriculo cerca de 600 consultorias para produtos audiovisuais, entre filmes, séries e programas de televisão.


Estela Lapponi

Estela tem Especialização em Estudos Contemporâneos de Dança pela Universidade Federal da Bahia (2012); Mestrado em Prácticas Escénicas y Cultura Visual pela Universidad de Alcalá de Henares (2011). É graduada em Comunicação Social – FIAM-FAAM – Centro Universitário (1996) e é atriz, formada pela Escola de Teatro Macunaíma Professora Certificada em Danceability (2010). Tem em seu campo de estudos e atuação profissional as Artes, com ênfase em Dança e Performance.


Everaldo Neris

Everaldo Neris tem 42 anos e é cego desde os 2 anos de idade. Baiano de Salvador é radialista formando pelo escola técnica da Bahia ETEBA e é presidente da Associação Baiana de Cegos há 5 anos. Trabalhou por 7 anos na empresa Clivale como locutor. Foi o primeiro cego candidato a Rei Momo no Carnaval de Salvador em 2018. É delegado representando o estado da Bahia na organização nacional de cegos do Brasil (ONCB). Foi conselheiro no Conselho Municipal da pessoa com deficiência na cidade de Salavdor. Fez parte da Seleção Brasileira de remo no ano de 2008, diretor social JVCLC (Grupos de ledores) e é percussionista da banda visão das cores.


Fernanda Grigolin

Artista com formação multidisciplinar. Possui graduação em Comunicação Social, especialização em Direitos Humanos (USP) e fotografia (SENAC), mestra e doutora em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas. Foi bolsista CAPES. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Arte Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: livro de artista, publicação de artista, anarquismo, feminismos e narrativa encarnada. É também editora, tradutora e pesquisadora. Já participou de festivais e exposições no Brasil e no exterior. Recebeu os seguintes prêmios: Funarte Marc Ferrez de Fotografia (2012) e o Proac Livro de Artista (2014), Proac Publicações (2015) e Proac Artes Visuais (2016).


Luciene Oliveira

Luciene Oliveira Carneiro é Diretora Presidente  da Fábrica do Ser (Associação das Pessoas com deficiência de Porto Seguro) e Conselheira Presidente do COMPED – Conselho Municipal de Direitos das Pessoas com Deficiência  de Porto Seguro. Formada em Pedagogia  na FAEL (Faculdade Educacional da Lapa), cursou pós-graduação em Educação Inclusiva e Neuropsicopedagogia, e é especialista no Atendimento Educacional Especializado pela UFERSA – Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Tem em seu currículo os cursos: Alfabetização e Letramento do Estudante com deficiência (UFG – Universidade Federal de Goiás); Alfabetização e Letramento do Estudante com Altas Habilidades/Superlotação (UFU – Universidade Federal de Uberlândia);  Autismo e Educação e Educação e Síndrome de Down  (UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro).


Lusinete Dantas

Lusinete é estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades e suas Tecnologias da UFSB. Tornou-se cega na idade adulta devido a diabetes mas, nem por isso, esmoreceu diante das contingências da vida. É uma mulher guerreira, apaixonada pela vida, por aprender, independente e tenaz, Lusinete é amada por todas e todos do campus Sosígenes Costa. Ingressou já cega e madura na graduação e quer fazer mestrado! Lusinete ensinou e ensina diariamente todas as suas professoras, professores, colegas e servidoras/es da Universidade Federal do Sul da Bahia a conviver e trabalhar com uma pessoa com deficiência visual.


Patrícia Lessa

Patrícia Lessa é educadora e escritora, atualmente leciona na Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná. Realizou graduação em Educação Física (UFPel – RS) e em História (Uninter – PR), doutorado em História (UnB – DF) e pós-doutorado em Letras (UFF – RJ). Escreveu os livros: Mulheres à venda (2005), publicado pela Eduel e organizou com Dolores Galindo: Relações multiespécie em rede: feminismos, animalismos, veganismo (2017), pela Eduem, e com Roberta Stubs e Marta Bellini, Relações interseccionais em rede: feminismos, veganismos, animalismos (2019), pela Devires, entre outros. Em 2020, com Claudia Maia, organizou a segunda edição do livro Civilização, tronco de escravos (Entremares) de Maria Lacerda de Moura publicado em 1931.


Rafael Vanazzi

Graduado em Música pela Universidade Estadual de Campinas (2008). Mestrado em música pela Unicamp, tema: O ensino da Musicografia Braile: desafios e possibilidade. Professor particular de piano, teclado e teoria musical desde 1999. Professor particular de acordeom desde 2011. Músico na dupla musical Encantoré: música para crianças. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Musicografia Braille, atuando principalmente nos seguintes temas: musicografia braille para músicos com visão normal, musicografia braille para pessoas com deficiência visual, transcrição e consultoria sobre musicografia braille e inclusão social. Atua também no temas: educação musical para crianças, composição musical, arranjo musical e digitalização de partituras.


Uallas Macedo

Bacharel Interdisciplinar em Humanidades e suas Tecnologias pela UFSB, atuamente cursa Direito na mesma universidade e é uma pessoa com deficiência. Teve a sua trajetória pessoal e acadêmica, pautada até o presente momento nas discussões sobre as pessoas com deficiência, a saber, os seus modos de atuação e gozo na estrutura social vigente, nos espaços privados e logradouros públicos e, principalmente, acadêmicos. Atua para que esses espaços de educação e ensino sejam plenamente ocupados pelas pessoas com deficiência, que sempre foram segregados historicamente. Por ter perdido a visão aos 13 anos, desde então passa por várias dificuldades estruturais na vida social, desde no ensino fundamental, ensino médio e, recentemente, no ensino superior. A temática dos direitos das pessoas com deficiência não poderia deixar de ser discultida em sua monografia de conclusão de curso. Uallas, luta pela eliminação e supressão de barreiras, ainda presentes na nossa sociedade, as barreiras públicas e privadas ainda expostas, bem como aquelas relativas a atitude social das pessoas, fruto da segregação e do preconceito.


Valdiria Souza

Pesquisadora sobre acessibilidade cultural e comunicacional no Teatro. Produtora Cultural, Atriz, Bonequeira e Professora de Teatro, graduada em Comunicação com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura pela Faculdade de Comunicação – FACOM – da Universidade Federal da Bahia – UFBA (julho, 2019). Apresentou o Trabalho de Conclusão de Curso: Acessibilidade no Teatro para pessoas com deficiência auditiva e visual: Um estudo sobre a Lei Rouanet.  Graduada em Licenciatura em Teatro, pela Escola de Teatro da UFBA (2008).  É uma das fundadoras e faz parte da equipe gestora da Abayomi Casa de Cultura em Porto Seguro (BA).