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UFSB integra iniciativa da UFBA para ofertar o primeiro curso de especialização em Teatro do Oprimido do Brasil

  • Publicado: Quinta, 11 de Janeiro de 2024, 10h32
  • Última atualização em Segunda, 15 de Janeiro de 2024, 16h10
  • Acessos: 680

image 6483441Compondo as ações do “Projeto Estruturante de Formação em Teatro do Oprimido”, contemplado no Edital Pro-Humanidades (nº 40/2022 – Linha 3B – Projetos em Rede – Políticas públicas para o desenvolvimento humano e social), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Especialização em Teatro do Oprimido: Práticas Político-Pedagógicas é uma iniciativa da Universidade Federal da Bahia (UFBA), por meio da Escola de Teatro (ETUFBA), em parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) e Universidade Federal do Acre (UFAC).

A especialização inédita, coordenada pela professora Antônia Pereira (UFBA), terá três momentos presenciais, com o primeiro a ocorrer do dia 15 a 27 de janeiro de 2024; o segundo, de 15 a 27 de julho de 2024; e, por fim, de 20 a 25 de janeiro de 2025. Nos intervalos entre as aulas presenciais, ocorrerão encontros virtuais, para acompanhamento das pesquisas individuais dos discentes partícipes da formação.

Os módulos serão ministrados, especialmente, por “curingas” – como Augusto Boal os chamava –, que participaram da criação do método desde os anos 1980 e 1990, quando foi fundado o Centro de Teatro do Oprimido, no Rio de Janeiro, com destaque para Licko Turle, Bárbara Santos, Flávio da Conceição, Helen Sarapeck e Cachalote Mattos, junto a docentes da Escola de Teatro da UFBA, das universidades parceiras e de outras instituições convidadas.

Fernando Leão, docente da UFSB, vinculado ao Instituto de Humanidades, Artes e Ciências do Campus Paulo Freire (IHAC CPF), membro do Grupo de Estudos em Teatro do Oprimido (GESTO/UFBA), integra o corpo docente do curso e deve ministrar o módulo A Copa do Teatro do Oprimido, junto a Helen Sarapeck (curinga e doutoranda em Artes Cênicas/UNIRIO) e a Virginia Machado (UFBA), no mês de julho próximo.

O curso destina-se a proporcionar uma sólida formação, que não apenas instrumentalize os diferentes profissionais das humanidades com a metodologia do Teatro do Oprimido, mas que contribua para produzir estudos e ferramentas sociais para o combate de problemas como o racismo, a homofobia, a pobreza, mediante o fortalecimento do potencial artístico-cultural.

Mais informações, por meio do link https://gestoteatrodooprimido.com/especializacao/.

O Teatro do Oprimido é um método que contém um conjunto de exercícios, jogos e técnicas teatrais voltado para o exercício de pensar-fazer ético e estético, permitindo aos participantes conhecer, debater e buscar meios de transformar as situações de opressão em que se encontram por meio do teatro.

 

Texto: Fernando Leão

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