Ciências Biológicas
Apresentação do Curso
Informações Gerais
Denominação do Curso: Bacharelado em Ciências Biológicas.
Regulamentação da Profissão: Lei nº 6.684, em 3 de setembro de 1979, alterada pela Lei nº 7.017, de 30 de agosto de 1982, e regulamentada pelo Decreto nº 88.438, de 28 de junho de 1983.
Modalidade: Bacharelado/Presencial.
Número de Vagas: 40 anuais.
Turno de Funcionamento: Integral.
Regime Letivo: Quadrimestral.
Código e-MEC: 1438415
Carga horária mínima do curso na UFSB: 4095 horas.
Título:Biólogo(a) bacharel(a).
Endereço eletrônico: www.ufsb.edu.br/CFCAm/graduacao/biologia
Coordenação de Curso
Coordenador: Prof. Felipe Micali Nuvoloni
Vice Coordenador: Prof. Thiago Mafra Batista
Colegiado de Curso
Prof. Thiago Mafra Batista
Prof. Felipe Micali Nuvoloni
Prof. Elfany Reis do Nascimento Lopes
Profa. Fabiana Cézar Félix Hackradt
Profa. Olívia Maria Pereira Duarte
Prof. Jorge Antonio Silva Costa
Prof. Leonardo Evangelista Moraes
Profa. Cristiana Barros Nascimento Costa
Prof. Rodrigo Antônio Ceschini Sussmann
Discentes: Caroline Coutinho e Escarlett Arruda
TAE: Dalliane Oliveira Soares
Núcleo Docente Estruturante de Curso
Prof. Rodrigo Sussmann (Coordenador)
Prof. Elfany Reis do Nascimento Lopes
Profa. Cristiana Barros Nascimento Costa
Prof. Thiago Mafra Batista
Prof. Felipe Micali Nuvoloni
Coordenação de Estágio Curricular
Prof. Felipe Micali Nuvoloni
Ingresso no curso
Primeira Opção: Entrada via SiSu, conforme deliberação do CONSUNI;
Segunda Opção: Entrada pelo regime de ciclos, após a conclusão do primeiro ciclo no Bacharelado Interdisciplinar em Ciências e acesso por editais específicos da UFSB;
Terceira Opção: Portador de diploma de curso superior, conforme edital específico e calendário acadêmico da UFSB.
Justificativa de oferta
A oferta do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas constituiu uma nova opção formativa no ensino superior da região Sul da Bahia. Esta região abriga diversos municípios de pequeno porte, com múltiplos desafios de desenvolvimento social, econômico e ambiental que sustentam diferentes modos de vida, economia e relações socioambientais com exploração dos recursos naturais em diferentes perspectivas e maior expressão para a prática do turismo e da agricultura. A riqueza de recursos naturais e a relação do homem com a natureza são questões que envolvem a biologia, já que a região de abrangência da UFSB caracteriza-se por ter grande parte do seu território inserido no domínio da Mata Atlântica, com diferentes fitofisionomias e ecossistemas como as restingas, manguezais e campos de altitude que apresentam alta riqueza de espécies e elevado número de espécies endêmicas.
Nesse espaço territorial, embora haja a oferta de cursos regulares de graduação na área ambiental, não há oferta das Ciências Biológicas, permanecendo como uma região carente de profissionais com formação que conecta, pela interdisciplinaridade, os contextos social, cultural, econômico e ambiental e as demandas explícitas de atuação universitária, formação de recursos humanos e profissionais. A UFSB faz-se um espaço de formação educacional diferenciado na medida em que compreende a demanda local e regional e atua para superar estes desafios.
A oferta do curso no âmbito da região Sul da Bahia é estratégica e propicia uma estrutura in loco ao discente em formação, ofertando uma sólida estrutura de conhecimento, amplamente conectada com os objetivos da profissão e com o perfil de egresso. As múltiplas possibilidades de atuação do Biólogo/a auxiliarão na compreensão da dinâmica do território e frentes de trabalho compatibilizados com o desenvolvimento e a conservação ambiental, a qualidade de vida da população e o atendimento ao preconizado na legislação ambiental brasileira.
Objetivos do curso
Formar profissionais críticos/as, éticos/as e capacitados/as para o trabalho do/a Biólogo/a, possibilitando-lhes intervir na sociedade de forma cidadã, empreendedora e transformadora;
Formar Biólogos/as com competências para atuarem nas áreas de Meio Ambiente e Biodiversidade ou Saúde ou Biotecnologia e Produção, que contribuirão para o desenvolvimento ambiental, socioeconômico e tecnológico;
Propiciar à/ao profissional formada/o uma visão empreendedora e uma prática com maior dialogicidade com outros campos do saber nos mundos acadêmicos e do trabalho;
Oferecer uma sólida formação básica inter e multidisciplinar;
Oferecer um ensino problematizado e contextualizado, assegurando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão, criação e inovação.
Perfil do egresso
O biólogo/a formado/a pela UFSB será um profissional crítico/a e capacitado/a para o mundo do trabalho nas Áreas de Atuação do/a Biólogo/a, dialogando com profissionais de outras áreas e outros campos do saber, intervindo na sociedade de forma cidadã, empreendedora e transformadora em espaços de sua competência.
Documentos Institucionais
Plano de Ação Coordenação 2021-2023
Regimento
Projeto Pedagógico
Projeto Pedagogico do Curso (vigente)
Projeto Pedagógico do Curso (1a. versão)
Plano de Migração para o novo PPC
Atas de reuniões do Colegiado e NDE
Resoluções Internas
Resolução Interna nº 01/2019 – Execução de Estágio Curricular
Resolução Interna nº 02/2019 - Atividades complementares
Resolução Interna nº 03/2019 – Elaboração de Projeto de Pesquisa e Trabalho de conclusão de curso
Fluxo resumido da elaboração do TCC
Resolução Interna nº 04/2019 - Uso de Laboratório para atividades de ensino e pesquisa
Resolução Interna nº 05/2019 – Inscrição especial em componentes curriculares
Resolução Interna nº 06/2022 – Atividades de extensão
Instruções Normativas
Infraestrutura do Curso
O curso de Bacharelado em Ciências Biológicas conta com uma infraestrutura com qualidade e constante expansão para a manutenção e oferta das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Possui uma infraestrutura com laboratórios e espaços acadêmicos interdisciplinares, compartilhados com os demais cursos existentes, além de espaços construídos diretamente pela atuação do curso. São eles:
I - Laboratórios Básicos e Específicos
Laboratório Interdisciplinar de Ciências 01
Laboratório Interdisciplinar de Ciências 02
Laboratório Interdisciplinar de Ciências 03
Laboratório de preparação de amostras biológicas e sala de triagem
Laboratório de Geologia e Paleontologia
Laboratório de Botânica
Laboratório de Zoologia e Ecologia
Laboratório de Genética e Biologia Molecular
Laboratório de Fisiologia Vegetal
Laboratório de Microbiologia, Fisiologia e Biotecnologia
Laboratório de Química Ambiental
Laboratório de Oceanologia Física e Química
Laboratório de Informática
Laboratório de Educação Matemática
II - Espaços Acadêmicos
Jardim Botânico FLORAS (JB FLORAS)
O campus universitário Sosígenes Costa, em Porto Seguro, foi cadastrado junto à Rede Brasileira de Jardins Botânicos como um jardim botânico devido à sua beleza arquitetônica e paisagística, destinado a ser um espaço aberto ao público em geral, às escolas do Ensino Básico e à comunidade científica, servindo à educação, à cultura, ao lazer e à conservação do meio ambiente. Tem como missão promover a pesquisa, a conservação, a preservação, a educação ambiental e o lazer compatível com a finalidade de difundir o valor multicultural das plantas e sua utilização sustentável
Herbário Geraldo Carlos Pereira Pinto (GCPP)
O Herbário GCPP encontra-se situado no campus universitário Sosígenes Costa, em Porto Seguro, estando cadastrado na Rede Brasileira de Herbários. Conta com um acervo de aproximadamente 1.800 amostras de plantas cientificamente catalogada, constituindo-se em um espaço de investigação científica e um museu vegetal destinado à consulta e ao conhecimento das espécies vegetais regionais, incluindo aquelas relacionadas à prática de atuação dos gestores ambientais na área de conservação, ecologia, avaliação, licenciamento e gerenciamento ambiental.
palinoFLORAS - Palinoteca da Floresta Atlântica Sul-Baiana
A palinoFLORAS é uma coleção botânica vinculada ao Jardim Botânico FLORAS e que possui laminários relativos à três coleções: (i) coleção de referência, a qual possui lâminas com grãos de pólen de espécies vegetais da região; (ii) coleção aplicada, relativa a lâminas resultantes de pesquisas aplicadas na área de palinologia (análise polínica de mel, palinologia forense etc.); (iii) coleção didática, destinada ao ensino de palinologia. As coleções de lâminas da palinoteca subsidiam projetos de pesquisa em diferentes áreas do conhecimento (agronomia, arqueologia, biologia, ecologia, direito, geologia, medicina, paleontologia etc.), com foco no ambiente e na diversidade vegetal regional atual e pretérita, uma vez que os grãos de pólen são estruturas que se fossilizam e permanecem durante milhares de anos no ambiente.
Coleção Zoológica
Constituída de materiais biológicos devidamente tratados, conservados, organizados e sistematizados, cuja finalidade pode ser científica, didática, particular, de segurança nacional, de serviço, entre outras. Consiste em uma ferramenta de pesquisa, um banco de dados que permite o desenvolvimento de inúmeras pesquisas estratégicas para a ecologia e conservação e áreas correlatas. A coleção atual consiste em uma coleção zoológica com espécimes da fauna local e regional tombadas, com foco nos grupos taxonômicos de artrópodes (Arthropoda), na herpetofauna (anfíbios e répteis), peixes e parasitos de importância médica e veterinária (Nematoda, Platyhelminthes). Sua estrutura também possui 3 estereomicroscópios e 2 microscópios, freezer e materiais diversos para armazenamento das amostras. É utilizada para aulas práticas e desenvolvimento de pesquisa, além de ser aberta ao público, desde que solicitado previamente.
Sala de acessibilidade
A sala é destinada às pessoas com deficiência, visitantes ou matriculadas, além dos monitores participantes do programa de monitoria de inclusão da UFSB. Consiste em um ambiente climatizado e equipado com aparelhos multimídias (TV e computador), máquina braile, mesas e cadeiras.
Saguão de convivência e área esportiva
A estrutura física do campus é projetada para permitir que o discente aproveite intensamente o tempo de permanência no ambiente universitário, com troca de experiência entre discentes, docentes e técnico-administrativos. Para isso, as instalações dispõem de espaço de convivência, com amplo saguão de interação, exposições de produções artísticas e conta com mesas de pebolim, sinuca e campo de futebol, espaços nos quais há incentivo à prática esportiva, com momentos de lazer e interação ao longo das atividades universitárias diárias.
Biblioteca
A biblioteca possui instalações modernas, planejadas para atender a comunidade acadêmica, permitindo conforto e comodidade aos docentes e discentes durante consultas e empréstimos em suas dependências, com acervo atualizado e sistema de empréstimo online (software Pergamum), por onde se procede à consulta de obras, renovação e consulta a prazos. A bibliografia básica e complementar do ementário do curso encontram-se disponíveis e periodicamente são indicadas para compras e atualizações.
Docentes
Nome |
Formação |
Área de atuação |
Regime de Trabalho |
|
Lattes |
Alessandra Buonavoglia Costa-Pinto |
Ciências Biológicas |
Educação Ambiental |
DE |
alegubcp@gmail.com |
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Andresa Oliva |
Geologia |
Geofísica |
DE |
aoliva@ufsb.edu.br |
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Ângelo Teixeira Lemos |
Oceanografia |
Oceanografia Física |
DE |
angelolemos@ufsb.edu.br |
|
Caio Vinícius G. Turbay Rangel |
Geologia |
Geotectônica e Petrologia |
DE |
cturbay@gmail.com |
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Carlos Werner Hackradt |
Ciências Biológicas |
Ecologia |
DE |
hackradtcw@ufsb.edu.br |
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Catarina da Rocha Marcolin |
Ciências Biológicas |
Oceanografia biológica |
DE |
catmarcolin@gmail.com |
|
Cristiana Barros Nascimento Costa |
Ciências Biológicas |
Botânica |
DE |
cris.costa@ufsb.edu.br |
|
Cristiano da Silveira Longo |
Psicologia |
Psicologia do Desenvolvimento Humano |
DE |
cristianolongo@ufsb.edu.br |
http://lattes.cnpq.br/5831595220521369 |
Elfany Reis do Nascimento Lopes |
Ciências Biológicas |
Gestão e Planejamento Ambiental Geoprocessamento |
DE |
elfany@cscufsb.edu.br |
|
Fabiana Cézar Félix Hackradt |
Ciências Biológicas |
Ecologia Marinha |
DE |
fabianacfh@csc.ufsb.edu.br |
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Fabrício Berton Zanchi |
Matemática |
Meteorologia Recursos Hídricos |
DE |
faberzanchi@gmail.com |
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Felipe Micali Nuvoloni |
Ciências Biológicas |
Zoologia |
DE |
felipe.nuvoloni@ufsb.edu.br |
|
Florisvalda da Silva Santos |
Engenharia Agronômica |
Fitopatologia |
DE |
flvsantos@ufsb.edu.br |
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Francisco de Assis Nascimento Junior |
Física |
Ensino de Ciências e Física |
DE |
francisco.nascimento@ufsb.edu.br |
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Gabriela Narezi |
Saneamento Ambiental |
Ecologia Aplicada |
DE |
gabriela.narezi@ufsb.edu.br |
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Gianfrancisco Schork |
Oceanografia |
Biologia Pesqueira |
DE |
gianfrancisco.schork@ufsb.edu.br |
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Gleidson Vieira Marques |
Engenharia Agronômica |
Fitotecnia |
DE |
gleidson@ufsb.edu.br |
|
Igor Emiliano Gomes Pinheiro |
Oceanografia |
Ecologia Gerenciamento Costeiro |
DE |
igoregp@ufsb.edu.br |
|
Isabel Cristina Belasco |
Enfermagem |
Saúde Coletiva e Sexualidade |
DE |
Isabel.belasco@ufsb.edu.br |
http://lattes.cnpq.br/3801957093191516 |
Jaílson Santos de Novais |
Ciências Biológicas |
Botânica |
DE |
jailson.novais@ufsb.edu.br |
|
Jorge Antônio Silva Costa |
Ciências Biológicas |
Botânica Biogeografia |
DE |
jcosta@ufsb.edu.br |
|
Juliana Quadros |
Oceanografia |
Oceanografia Geológica |
DE |
jquadros@ufsb.edu.br |
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Lenir Silva Abreu |
Pedagogia |
Ensino, Filosofia e História das Ciências |
DE |
lenir@ufsb.edu.br |
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Leonardo Evangelista Moraes |
Ciências Biológicas |
Oceanografia Biológica |
DE |
leomoraes.ufsb@gmail.com |
|
Luiz Norberto Weber |
Ciências Biológicas |
Herpetologia |
DE |
luizweber@ufsb.edu.br |
|
Marcos Eduardo Cordeiro Bernardes |
Oceanografia |
Oceanografia Física Recursos Hídricos |
DE |
marcos.bernardes@ufsb.edu.br |
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Marcos Vinicius Fernandes Calazans |
Matemática |
Matemática |
DE |
marcos.fernandes@ufsb.edu.br |
|
Mario Marques da Silva Júnior |
Química |
Química Analítica |
DE |
mario.marques@ufsb.edu.br |
|
Márcia Nunes Bandeira Roner |
Medicina Veterinária |
Patogenia Animal e Humana |
DE |
marcia@ufsb.edu.br |
|
Olívia Maria Pereira Duarte |
Ciências Biológicas |
Genética, Biologia Molecular, Biologia da conservação |
DE |
olivia.duarte@ufsb.edu.br |
|
Orlando Ernesto Jorquera Cortés |
Bioquímica |
Energia e Ambiente |
DE |
ojorquerc@gmail.com |
|
Roberto Muhajir Rahnemay Rabbani |
Direito |
Direito Ambiental |
DE |
rabbani@ufsb.edu.br |
|
Rodrigo Antônio Ceschini Sussmann |
Ciências Biológicas |
Saúde Pública Parasitologia Epidemiologia |
DE |
rodrigosussmann@ufsb.edu.br |
|
Silvio Tarou Sasaki |
Químico |
Oceanografia Química e Geológica |
DE |
sasaki@ufsb.edu.br |
|
Stella Narita |
Psicologia |
Políticas Públicas em Saúde |
DE |
stellanarita@ufsb.edu.br |
http://lattes.cnpq.br/0066009093165609 |
Thiago Mafra Batista |
Ciências Biológicas |
Biologia Molecular Bioinformática |
DE |
thiagomafra@ufsb.edu.br |
Ensino, Pesquisa e Extensão
O ensino é realizado por meio dos componentes curriculares previstos no Projeto Pedagógico do Curso. Os componentes podem ser teóricos e/ou praticos, aulas de campo e visitas técnicas. São ministrados por docentes de elevada experiência e auxiliados por técnicos de diferenciadas áreas de conhecimento.
A pesquisa e a extensão são ações desenvolvidas no âmbito do curso e encoraja a participação dos discentes por meio de uma diversidade de atividades realizadas pelos docentes, técnicos-administrativos, representação estudantil e setores institucionais. As pesquisas são desenvolvidas nas dependências dos laboratórios e em áreas específicas de investigação no sul da Bahia, bem como em parcerias externas entre docentes e Instituições. A extensão é encorajada como atividade que se integra a matriz curricular e à pesquisa, constituindo-se em um processo político educacional, cultura, científico e tecnológico que promove a interação entre a UFSB e a sociedade. A realização de atividades de extensão visa atender a Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que dispõe das Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira. Ambas as práticas extensionistas realizadas pelos discentes poderão ser reconhecidas e registradas como atividades complementares para integralização do curso.
São disponibilizadas aos discentes bolsas de monitoria, de iniciação científica e tecnológica (PIPCI) e de extensão (PIBEX), cuja seleção de bolsistas ocorre por meio de edital específico, que levam em consideração a execução de um Projeto de Pesquisa ou Extensão, ao qual é vinculado um plano de trabalho, considerando o desempenho discente. Os discentes também são encorajados a realização de programas, projetos, cursos e oficinas e eventos durante o seu percurso acadêmico com efetiva interação entre as atividades do primeiro e segundo ciclo formativo, bem como entre os cursos e campi. Atividades consolidadas que inserem o discente na promoção da extensão ao longo do curso de Ciências Biológicas referem-se à Semana de Biologia e à Semana de Recepção dos Ingressantes, ambas realizadas em parcerias com o colegiado do curso, docentes, centro acadêmico e representação discente, além das práticas existentes nos CCs que colaboram para a inserção destes em investigações que envolvem e integram a sociedade.
Abaixo podem ser apreciados os projetos desenvolvidos pelos docentes do Curso.
Projetos de Extensão
Nome: Jardim Botânico FLORAS (Floresta Atlântica Sul baiana): estratégias de conservação da biodiversidade e sustentabilidade |
Periodo de realização: 2015-Atual |
Linha de Pesquisa: Ecologia da Conservação e Bioprospecção |
Descrição:O Programa Jardim Botânico Floras (FLORAS) está sendo implantado na área da UFSB em cooperação com a ESPAB-CEPLAC. O programa prevê a implantação de um herbário, jardins temáticos, trilhas ecológicas com vista à conservação, educação ambiental e lazer. |
Docente e equipe: Jorge Antonio Silva Costa (Responsável); Jomar Gomes Jardim; Daniel Piotto; Jailson Santos de Novais; Cristiana Barros Nascimento Costa; Gleidson Vieira Marques; Sergio Barbosa de Cerqueda; Maria NatividadSanhez de Stapf;; Olívia Maria Pereira Duarte; |
Instituição de origem do projeto: UFSB |
Nome: Herbário Prof. Geraldo C.P. Pinto do Jardim Botânico FLORAS (UFSB): uma experiência interativa no ensino sobre biodiversidade vegetal da Mata Atlântica no Sul da Bahia |
Periodo de realização: 2017-Atual |
Linha de Pesquisa: Ecologia da Conservação e Bioprospecção |
Descrição: O projeto tem como objetivo organizar a informação referente a espécies importantes econômica e ecologiamente, bem como as ameaçadas de extinção e as endêmicas presentes na região sul e extremo sul da Bahia, contribuindo para a divulgação, valorização e resgate cultural no uso das plantas regionais. A coleção botânica é utilizada para Popularização, Ensino e Treinamento em Meio Ambiente e Biodiversidade vegetal |
Docente e equipe: Jorge Antonio Silva Costa (Responsável); ;Jailson Santos de Novais; Cristiana Barros Nascimento Costa; Juan FosecaBaggi; Lívia Reis Santos; Kevin Santos Galvão; Flávia Braga Barcelos; Winnie Aguiar Virgens |
Nome: Asas Livres |
Periodo de realização: 2019 - Atual |
Linha de Pesquisa: Educação Ambiental |
Descrição: Descrição: O Parque Nacional do Alto Cariri constitui-se de uma unidade de conservação integral criada em 2010, com o objetivo de proteger uma espécie em extinção, o muriqui do norte, além de riqueza de recursos hídricos, fauna e flora. Contudo, o Parque possui deficiências nos mecanismos de operacionalização e os constantes conflitos de uso dos recursos naturais pela população, carecendo de informações técnicas ambientais para a gestão de sua área. O projeto objetiva visa promover a sensibilização de estudantes da educação básica do ensino fundamental II, residentes no entorno e interior do Parque Nacional do Alto Cariri, no município de Guaratinga, quanto à proteção da visa terrestre, com ênfase nas espécies de aves e seu valor ambiental, conforme aponta os objetivos de desenvolvimento sustentável. O foco das ações será estudantes da educação básica do ensino fundamental II da Escola Municipal Jovina Pereira do povoado de Monte Alegre, localizado no entorno do Parque Nacional do Alto Cariri, no município de Guaratinga - Bahia. Serão trabalhados com estudantes da educação básica do ensino fundamental II da Escola Municipal Jovina Pereira do povoado de Monte Alegre, por meio de palestras e oficinas, visita ao Parque Nacional do Alto Cariri para a observação, registro e identificação das espécies de aves, além de plantio de árvores nativas. Será realizada a Exposição "Asas Livres" com os registros e identificação das aves durante a visita no Parque, na escola trabalhada e na praça do povoado para a comunidade local. Por fim, será realizado o levantamento da percepção ambiental com os visitantes da exposição, a partir de entrevista semi-estruturada e estatística multivariada. Espera-se que os estudantes adquiram uma percepção sobre a existência e a importância das aves, a rejeição da pratica do aprisionamento das espécies e a identificação da percepção ambiental da comunidade. |
Docente e equipe: Elfany Reis Lopes e Laura Rocha. |
Projetos de Pesquisa
Nome: “DNA ambiental (eDNA) como indicador para monitoramento da biodiversidade da Mata Atlântica e da ambientes aquáticos” |
Periodo de realização: 2019 - atual |
Linha de Pesquisa: Evolução e taxonomia integrativa |
Descrição: Os códigos de barra de DNA (do inglês barcoding) permitem a identificação taxonômica de espécies utilizando um pequeno fragmento padronizado de um ou mais genes previamente identificados e depositados em bancos de dados públicos. Aliando abordagens de bioinformática constantemente em desenvolvimento às novas tecnologias de sequenciamento de DNA, é possível identificar simultaneamente comunidades inteiras analisando todo o DNA presente no ambiente, em determinado habitat e em determinado espaço temporal. Plantas, invertebrados, aves, pequenos e grandes mamíferos, comunidades microbianas como bactérias, fungos e vírus associados ao solo, além de comunidades fito e zooplanquitônicas em ambientes marinhos, estuarinos e rios podem ser identificadas e monitoradas. em uma abordagem conhecida como metagenômica ambiental. O bioma Mata Atlântica em constante risco de extinção, abriga espécies endêmicas cuja riqueza genética é pouco ou totalmente desconhecida da ciência. Este projeto visa utilizar o DNA ambiental (eDNA) para monitoramento da biodiversidade deste importante bioma na região sul da Bahia e em seus cursos d’água. |
Docente e equipe: Thiago Mafra Batista, Felipe Micali Nuvoloni, Luiz Norberto Weber, Tainá Antunes, Catarina Marcolin, Michele Cristina Maia, Florisvalda da Silva Santos, Carlos Priminho Pirovani |
Projeto Interinstitucional: Sim, com a Universidade Estadual de Santa Cruz. |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Nome: “Bioprospecção da fauna e flora nativa da Mata Atlântica com foco em genes de interesse biotecnológico” |
Periodo de realização: 2020 - atual |
Linha de Pesquisa: Ecologia da conservação e bioprospecção |
Descrição: O bioma Mata Atlântica é um dos poucos hotspot da biodiversidade mundial, e abriga inúmeras espécies endêmicas da flora e fauna. Diversas espécies de plantas conhecidas por suas propriedades medicinais são reservatório de genes e metabólitos secundários de interesse médico. Além disso, a fauna nativa deste rico bioma fornece oportunidades para a descoberta de moléculas de interesse biotecnológico. Por exemplo, a evolução da capacidade de aracnídeos e répteis imobilizarem suas presas e se defenderem contra predadores é fortemente relacionada a uma ampla diversificação e especialização dos componentes de seus venenos. Nestas fascinantes misturas podemos encontrar peptídeos tóxicos com propriedades anti-bacteriana, anti-fungica, anti-viral, além de aminas biogênicas, moléculas com propriedades analgésicas e enzimas como fosfolipases, hialuronidases, serino-proteases, metaloproteases e outras proteínas bioativas. Aliando o sequenciamento de nova geração (NGS) com abordagens de bioinformática podemos explorar o transcriptoma da fauna e da flora da Mata Atlântica e acessar estes genes de interesse biotecnológico, fomentando trabalhos futuros que envolvam o desenvolvimento de produtos biotecnológicos. |
Docente e equipe: Thiago Mafra Batista, Luiz Norberto Weber, Aílton Trindade Bahia Neto, Carlos Priminho Pirovani |
Projeto Interinstitucional: Sim, com a Universidade Estadual de Santa Cruz. |
É projeto Interunidades ou Interinstitucional? Interinstitucional |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Nome: Estudos de viabilidade técnica para dragagem no estuário do rio Buranhém |
Periodo de realização:2020 - 2021 |
Linha de Pesquisa: Biomonitoramento |
Descrição: Este estudo visa o levantamento de informações técnicas que subsidiem a tomada de decisão para implementação de um projeto de dragagem a ser realizada na Foz do Rio Buranhém no Município de Porto Seguro. levantamento de informações técnicas sobre o sedimento do Rio Buranhém para que venha a ser realizada posteriormente Este estudo de viabilidade técnica que se apresenta, visa o levantamento de informações necessárias quanto ao volume de material a ser dragado, assim como as respectivas propriedades físicas, químicas e geoquímicas do sedimento. Destaca-se que serão necessárias outras informações complementares - não contempladas na presente proposta, que serão solicitadas pelo órgão licenciador em caso de interesse na realização da dragagem. |
Docente e equipe: Felipe Micali Nuvoloni; Caio Vinícius Gabrig Turbay Rangel; Marcos Eduardo Cordeiro Bernardes (Responsável); Silvio Tarou Sasaki; Angelo Teixeira Lemos ; Elfany Reis do Nascimento Lopes; Andresa Oliva ; Igor Emiliano Gomes Pinheiro; Allison Gonçalves Silva; Juliana Pereira de Quadros |
Projeto Interinstitucional: Sim, Prefeitura Municipal de Porto Seguro e Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia. |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Valor do Financiamento: R$ 737.669,94 (Auxílio financeiro + bolsa) |
Nome: Diversidade e padrões de distribuição de artrópodes associados a sistemas agroflorestais e fragmentos florestais de Mata Atlântica no Sul da Bahia |
Periodo de realização: 2019 - 2020 |
Linha de Pesquisa: Biodiversidade |
Descrição A atual proposta de pesquisa relaciona as áreas da sistemática e taxonomia de artrópodes, ecologia de comunidades, conservação de espécies e práticas de manejo e controle biológico. Dessa forma, a partir da realização de amostragens sazonais em áreas de fragmentos florestais e sistemas agroflorestais objetivamos a elaboração de um inventário com as espécies encontradas, descrição de novas espécies, testar a importância de fatores espaciais, temporais e antrópicos sobre a distribuição das metacomunidades de ácaros. São estudadas áreas de sistemas agroflorestas, e unidades de conservação de Mata Atlântica que compõem o Corredor Central da Mata Atlântica, importante centro de endemismo e conservação. Os resultados obtidos à partir do conhecimento da biodiversidade local podem servir de subsídio para a elaboração de estratégias de conservação da Mata Atlântica, e possibilidade de manejo de espécies fitófagas e predadoras associadas aos agroecossistemas. Também será verificado como impactos antrópicos interferem no microclima destes fragmentos florestais, e consequentemente resultam em alterações na estrutura da comunidade de plantas e artrópodes associados a estes ambientes |
Docente e equipe: Felipe Micali Nuvoloni (Responsável); ; Laiza Mirelle Santos Andrade; Tainá Jardim Antunes |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Valor do Financiamento R$9800,000 (Auxílio financeiro + bolsa) |
Nome: Zoologia em Foco – importância, diversidade e conservação |
Periodo de realização: 2019 - 2020 |
Linha de Pesquisa:Educação ambiental e Biodiversidade |
Descrição A importância das coleções didáticas e científicas, mantidas especialmente nas universidades e museus de história natural é inegável, sendo de suma importância que as mesmas estejam abertas à visitação pública, tornando-se espaços importantes de educação ambiental e de promoção de saúde pública, pois o contato próximo dos estudantes e sociedade com exemplares de animais desperta o interesse e troca de experiências entre o meio acadêmico e a sociedade. Serão desenvolvidos cursos envolvendo técnicas de coleta, montagem e identificação de insetos e aracnídeos de interesse médico-veterinário, tais como escorpiões e aranhas de ocorrência na região, além de cursos voltados para a identificação de espécies de interesse agrícola (fitófagos e predadores), voltados para estudantes de graduação, ensino médio e fundamental, agentes de saúde e agricultores. Nesse sentido serão desenvolvidas atividades de forma multidisciplinar, possibilitando aos estudantes e demais participantes permear as áreas de meio ambiente, conservação, taxonomia e saúde. |
Docente e equipe: Felipe Micali Nuvoloni (Responsável); ; Laiza Mirelle Santos Andrade; Gabriel Vila Verde Nunes; Luiz Norberto Weber; Olivia Maria Pereira Duarte |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Valor do Financiamento R$3.200,00 (Bolsa) |
Nome: Estudo de doenças parasitárias no Sul da Bahia. |
Período de realização: 2020 - atual |
Linha de Pesquisa: Investigação da biodiversidade fenotípica e genotípica de agentes etiológicos e vetores de doenças parasitárias; aplicação de produtos naturais no controle de doenças parasitárias; estudos epidemiológicos; estudo da biologia parasitária. |
Descrição: O estudo de doenças parasitárias na Costa do descobrimento visa um entendimento amplo da dinâmica dessas doenças nas populações e no ambiente. A caracterização fenotípica e genotípica da biodiversidade de agentes etiológicos e vetores de doenças parasitárias endêmicos ou importados é importante na prevenção e controle das doenças parasitárias. As características biogeográficas da região da Costa do Descobrimento apresentam recordes mundiais em diversidade botânica no domínio do bioma Mata Atlântica - Floresta Ombrófila Densa, o que projeta um campo promissor para a bioprospecção de produtos naturais no controle de doenças parasitárias. Espera-se contribuir para o conhecimento da diversidade e distribuição de agentes etiológicos e vetores da região, assim como, explorar de modo sustentável os recursos naturais locais. |
Docente e equipe: Rodrigo Sussmann |
Projeto Interinstitucional: Sim. Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia da Bahia – Campus Porto Seguro |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia – campus Porto Seguro |
Nome: Taxonomia integrativa da fauna de anfíbios anuros do sul da Bahia |
Período de realização:2016-2020 |
Linha de Pesquisa: Taxonomia |
Descrição: No Nordeste brasileiro encontramos ambientes característicos de diferentes biomas e de áreas de transição, formando uma paisagem complexa e muitas vezes de difícil definição. Essa enorme variedade de biomas reflete uma diversidade faunística e florística relevante para ser estudada. No Sul do Estado da Bahia, prevalecem áreas do bioma Mata Atlântica. A Mata Atlântica é um dos maiores centros de diversidade biológica do globo e, embora alguns esforços conservacionistas tenham sido feitos, este é também um dos ecossistemas mais seriamente ameaçados de todo o mundo devido à ação antrópica. Esse bioma complexo contém maior diversidade de espécies que a maioria das formações amazônicas, bem como níveis elevados de endemismo. Atualmente, a Mata Atlântica é restrita a aproximadamente 98.000 km2 de remanescentes, ou 7,6% de sua extensão original, e os últimos remanescentes encontram-se sob forte ação antrópica e risco de extinção. A fragmentação da Floresta Atlântica e sua conservação é objeto de estudos de trabalhos recentes. Todos os autores concordam que fragmentos florestais contêm uma grande diversidade de espécies. A fauna de Anfíbios da Mata Atlântica é objeto de estudo de vários pesquisadores. A grande diversidade de Anuros, associada ao elevado endemismo nesse bioma, possibilita uma enorme gama de trabalhos a serem executados. Em face disso, o presente projeto propõe aumentar o status de conhecimento a respeito da fauna de anfíbios anuros,dando enfoque para questões taxonômicas e de história natural das espécies encontradas na Mata Atlântica no Município de Porto Seguro, Bahia, localizado no Sul do Estado |
Docente e equipe: Luiz Norberto Weber - Coordenador / Marianna Isabella Rosa Rodrigues de Oliveira - Integrante / Marcelo Felgueiras Napoli - Integrante / FABIANA CÉZAR FÉLIX HACKRADT - Integrante / OLÍVIA MARIA PEREIRA DUARTE - Integrante / Ailton Trindade Bahia Neto - Integrante / Patrícia Souza da Mota - Integrante. |
Instituição de origem do projeto Universidade Federal do Sul da Bahia |
Valor do Financiamento 129950.00 (FAPESB) |
Nome: Composição, abundância e distribuição de lixo marinho em praias do Sul da Bahia |
Período de realização: 2015 a 2020 |
Linha de Pesquisa: Lixo Marinho: composição e impactos no litoral da Bahia |
Descrição: Em todo o mundo, os resíduos sólidos antropogênicos (RSA) se constituem em um dos maiores problemas ambientais da atualidade. Devido à inadequada gestão dos resíduos sólidos urbanos e ao seu descarte acidental ou intencional no meio ambiente, o lixo gerado nas mais diversas atividades antrópicas vem se acumulando nos ecossistemas aquáticos, os quais estão se transformando em verdadeiros lixões. Este fato ficou mais evidente em 2016, quando pesquisadores apontaram durante o Fórum Econômico Mundial de Davos que o atual sistema de produção, utilização e abandono de plástico promoverá que resíduos deste material sejam mais abundantes do que os peixes nos oceanos em 2050. O aumento na concentração e os impactos gerados pelos RSA nos ecossistemas aquáticos são problemas crônicos e vem gerando preocupações relevantes em diversas nações do mundo. Isto pode ser verificado, por exemplo, na cobertura deste tema pela Agenda 2030, a qual teve a adesão de 193 Estados-Membro da ONU e que possui a prevenção e redução significativa da poluição gerada pelos RSA como uma das metas a ser perseguida. Os impactos provocados pelos RSA são variados, e podem representar desde um problema para a saúde dos organismos aquáticos e do próprio ecossistema, bem como podem gerar impactos econômicos e sociais importantes. Recentemente, estudos vêm demostrando que problemas na saúde humana também podem ser desencadeados pelos RSA nos ecossistemas aquáticos. Por exemplo, considerando a afinidade do plástico com diversos compostos presentes na água, os resíduos plásticos funcionam como dispersores de poluição química e, uma vez ingeridos pelos organismos aquáticos, são responsáveis por introduzir substâncias nocivas à saúde humana (poluentes orgânicos persistentes - POPs, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos - PAHs, bifenilos policlorados - PCBs) na teia trófica da qual o ser humano é um predador de topo. Didaticamente, as fontes dos RSA que chegam aos oceanos e regiões costeiras podem ser classificadas em dois tipos: continentais e oceânicas, sendo que as fontes continentais respondem por cerca de 80% de todos os RSA encontrados nos ecossistemas marinhos, os quais são transportados de áreas densamente habitadas por meio dos rios, ventos, marés e chuvas. Assim, mesmo sendo gerado distante de áreas litorâneas, os RSA podem alcançar o ambiente marinho a partir do transporte realizado pela bacia de drenagem de rios. Os principais fatores que afetam o acúmulo e a distribuição dos RSA, especialmente no litoral, incluem: localização, fisiografia, exposição e extensão das praias, e a proximidade de fontes potenciais. A orientação dos ventos dominantes e das correntes marinhas superficiais, eventos naturais e a distância de grandes descargas fluviais também são fatores determinantes. No litoral da Bahia, o lixo (ou RSA) marinho é comum, mas a sua origem, composição, abundância e padrões de distribuição ainda são desconhecidos. Entender estas características do lixo nos diversos compartimentos dos ecossistemas marinhos é a base para a definição de estratégias para a mitigação dos problemas gerados. Neste sentido, o presente projeto tem o objetivo de investigar as características dos RSA em praias da Ilha de Itaparica e municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, buscando entender as origens e os fatores que promovem a distribuição deste material na região. A partir do conhecimento gerado, espera-se identificar as principais fontes poluidoras e áreas afetadas pelos RSA e, consequentemente, definir ações mais voltadas para estas fontes e áreas que permitam reduzir a quantidade e minimizar os impactos do lixo marinho no litoral da Bahia. |
Docente e equipe: Leonardo Evangelista Moraes (Coordenador), Milena Costa Lopes, Naisângela Carrilho de Oliveira, Stefânia Pereira Santos, |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Nome: Migrações ontogenéticas entre ecossistemas costeiros e o papel de estuários como berçário para espécies de peixes marinhos comerciais através de análise microquímica de otólitos |
Período de realização: 2015 a 2019 |
Linha de Pesquisa: Manejo de Recursos Naturais Marinhos |
Descrição: Muitos habitats aparentam ser unidades discretas no espaço, ou seja, parecem estar desconectados do seu entorno. Entretanto, esta aparência geralmente não se confirma, especialmente nos habitats aquáticos, onde a água é um eficiente meio de conexão entre eles. Esta conexão gera importantes benefícios para as espécies, a exemplo, de permitir que as espécies ocupem habitats distintos ao longo do seu ciclo de vida. Por outro lado, a conexão dos habitats pode facilitar a rápida difusão dos efeitos negativos gerados por distúrbios antrópicos. Neste contexto, a conectividade entre o mosaico de habitats que compõem um ecossistema é um tema central em estudos de ecologia. Investigações sobre o papel ecológico dos habitats para as espécies, especialmente durante as fases criticas do ciclo de vida (e.g., reprodução e recrutamento), são fundamentais para a gestão e manejo dos recursos vivos. Até recentemente, os estuários eram reconhecidos como áreas de berçário de muitas espécies de peixes marinhos, pois eles proporcionam proteção contra predadores e grande oferta de alimento. No entanto, novos argumentos colocaram dúvidas sobre esta premissa ecológica, especialmente a partir da descoberta de que alguns estuários podem funcionar como sumidouros de juvenis ao impedir o retorno dos recrutas para a população adulta. Assim, surgiram as linhas de pesquisa que buscam identificar a real contribuição dos estuários para a manutenção de espécies marinhas. O desenvolvimento destas novas linhas de pesquisa vem sendo facilitado, na medida em que estudos de ecologia e biologia se apropriam de ferramentas da Química. Dentre elas, destaca-se a análise química de estruturas inertes (e.g. otólitos, dentes) presentes nos seres vivos. Esta análise assume que a composição química de estruturas inertes está relacionada com a disponibilidade dos elementos químicos no ambiente, de modo que esta composição pode variar ao longo do crescimento das estruturas, na medida em que os indivíduos se desloquem por habitats com assinaturas químicas diferentes. Assim, as assinaturas químicas presentes nestas estruturas servem como registro histórico dos locais por onde os animais passaram ao longo de sua vida. A costa da Bahia é rica em reentrâncias que abrigam estuários que parecem servir de berçário para as espécies marinhas, muitas das quais possuem alta importância comercial e estão sobre forte ameaça (e.g. vermelhos, garoupas e robalos). No entanto, muitos destes ambientes estão sobre forte pressão antrópica e a importância delas para a manutenção das populações marinhas ainda é pouco conhecida. Assim, a partir de análises da ictiofauna em zonas rasas marinhas e estuarinas, combinadas com as análises da reprodução das espécies e das assinaturas químicas dos otólitos de juvenis e adultos de peixes, o presente projeto pretende avaliar o papel da Baía de Todos os Santos, Estuários do Rio Burunhaém e dos Complexos Estuarinos de Canavieira e Caravelas-Nova Viçosa como berçário para espécies de peixes marinhos, especialmente as que possuem valor comercial e que estão sobre forte pressão antrópica. É esperado que os resultados sirvam de suporte para ações de conservação e gerenciamento, bem como do empoderamento das populações locais a partir de divulgação dos resultados. |
Docente e equipe: Alexandre Clistenes de Alcântara Santos (UEFS – Coordenador), Leonardo Evangelista Moraes (Vice-Coordenador), Andrey Felipe Souza Oliveira, Bruno França, Daniel Alvares Silveira de Assis, Elaine Teixeira Oliveira e Verônica Fernandes Costa |
Projeto Interinstitucional: Sim, com a Universidade Estadual de Feira de Santana |
Instituição de origem do projeto: Universidade Estadual de Feira de Santana |
Nome: Conservação da biodiversidade vegetal do Corredor Central da Mata Atlântica: estrutura e dinâmica de funcionamento de dois fragmentos de floresta no sul da Bahia sob diferentes pressões ambientais |
Período de realização: 2015-Atual |
Linha de Pesquisa: Ecologia da Conservação e Bioprospecção |
Descrição: A biodiversidade é considerada um dos elementos-chave na manutenção da Terra e a sua degradação já avançou em 100 vezes o limite de capacidade de suporte para a manutenção do planeta. A conservação da biodiversidade implica no conhecimento sobre as espécies de uma determinada região e no seu manejo adequado. A Bahia possui, em sua região sul, muitas áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, todas de alta a extrema importância biológica numa região conhecida como Corredor Central da Mata Atlântica. A pesquisa visa conhecer a estrutura e entender a dinâmica de funcionamento de dois fragmentos florestais do Corredor Central da Mata Atlântica existentes no município de Porto Seguro, região do Extremo Sul da Bahia, sob diferentes pressões ambientais com a finalidade de subsidiar ações para a conservação da biodiversidade na região. |
Docente e equipe: Jorge Antonio Silva Costa (Responsável); Cristiana Barros Nascimento Costa; Kennedy Morais Fernandes; Jomar Gomes Jardim; Daniel Piotto; Jailson Santos de Novais; Juan Foseca Baggi; Lívia Reis Santos; Kevin Santos Galvão; Flávia Braga Barcelos; Winnie Aguiar Virgens |
Projeto Interunidades: Sim, Centro de Formação em Ciências Ambientais e Centro de Formação em Ciências AgroFlorestais da Universidade Federal do Sul da Bahia. |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Nome: Conservação da biodiversidade vegetal do Corredor Central da Mata Atlântica: estrutura e dinâmica de funcionamento de dois fragmentos de floresta no sul da Bahia sob diferentes pressões ambientais |
Período de realização: 2015-Atual |
Linha de Pesquisa: Ecologia da Conservação e Bioprospecção |
Descrição: A biodiversidade é considerada um dos elementos-chave na manutenção da Terra e a sua degradação já avançou em 100 vezes o limite de capacidade de suporte para a manutenção do planeta. A conservação da biodiversidade implica no conhecimento sobre as espécies de uma determinada região e no seu manejo adequado. A Bahia possui, em sua região sul, muitas áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, todas de alta a extrema importância biológica numa região conhecida como Corredor Central da Mata Atlântica. A pesquisa visa conhecer a estrutura e entender a dinâmica de funcionamento de dois fragmentos florestais do Corredor Central da Mata Atlântica existentes no município de Porto Seguro, região do Extremo Sul da Bahia, sob diferentes pressões ambientais com a finalidade de subsidiar ações para a conservação da biodiversidade na região. |
Docente e equipe: Jorge Antonio Silva Costa (Responsável); Cristiana Barros Nascimento Costa; Kennedy Morais Fernandes; Jomar Gomes Jardim; Daniel Piotto; Jailson Santos de Novais; Juan Foseca Baggi; Lívia Reis Santos; Kevin Santos Galvão; Flávia Braga Barcelos; Winnie Aguiar Virgens |
Projeto Interunidades: Sim, Centro de Formação em Ciências Ambientais e Centro de Formação em Ciências AgroFlorestais da Universidade Federal do Sul da Bahia. |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Nome: Caracterização Florística e biogeográfica do Refúgio de Vida Silvestre do Rio dos Frades |
Período de realização: 2017-Atual |
Linha de Pesquisa: Evolução e Taxonomia Integrativa |
Descrição: O objetivo geral do projeto é caracterizar as fitofisionomias do Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) do Rio dos Frades, no município de Porto Seguro, Bahia através da composição florística, de análises ambientais e biogeográficas |
Docente e equipe: Jorge Antonio Silva Costa (Responsável); Kennedy Morais Fernandes; Jomar Gomes, Jardim; Daniel Piotto; Jailson Santos de Novais; Cristiana Barros Nascimento Costa; Tiago Leão Pereira (ICMBio); Juan Foseca Baggi; Lívia Reis Santos; Kevin Santos Galvão; Flávia Braga Barcelos; Winnie Aguiar Virgens; |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Nome: Manejo das viroses do mamoeiro: caracterização do complexo viral da meleira e uso de imagens digitais aéreas para identificação precoce de plantas afetadas |
Período de realização: 01/03/2020 a 28/02/2023 |
Linha de Pesquisa: Ecologia da Conservação e Bioprospecção |
Descrição: A mancha anelar e meleira são os principais problemas fitossanitários da cultura do mamoeiro e estão causados, respectivamente, pelo Papaya ringspot virus (PRSV-P) e Papaya meleira virus (PMeV). Este projeto desenvolverá estratégias para otimizar o manejo destas doenças, por meio de duas soluções de inovação: 1) Manejo aprimorado da meleira do mamoeiro incorporando-se medidas de modificação ambiental para redução do inóculo primário e da taxa de disseminação da doença e 2) Desenvolver tecnologias de identificação precoce e precisa de mamoeiros infectados pelas viroses, utilizando imagens digitais aéreas obtidas por Aeronaves Remotamente Pilotadas. A mancha anelar tem seu patossistema bem caracterizado, mas o da meleira apresenta lacunas importantes. O padrão de distribuição da doença indica o envolvimento de vetores na transmissão, mas ainda não foi possível identificá-los e pouco se sabe sobre os hospedeiros alternativos do PMeV. A identificação recente de um segundo vírus associado a plantas sintomáticas, o Papaya meleira virus 2 (PMeV-2), indicam que a doença é causada por um complexo viral, que necessita ser investigado, para obter um manejo mais eficiente. O controle dessas viroses é feito pelo roguing, que possui baixa eficiência na identificação precoce de plantas afetadas, já que o pragueiro só identifica plantas com sintomas avançados. Assim, as plantas infectadas permanecem por mais tempo no campo, coaumentando sua disseminação. Faz-se necessário o desenvolvimento de ferramentas que tornem mais eficiente o manejo das viroses do mamoeiro. O uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) para automação do monitoramento das viroses e de uma ferramenta de identificação precoce das plantas infectadas com a mancha anelar e meleira por meio de imagem digital aérea, desponta como uma tecnologia importante para aumentar a eficiência do processo. Diante do atual conhecimento científico em relação às viroses do mamoeiro são propostas duas soluções de inovação supracitadas, nas quais pretende-se, obter mais informações sobre a transmissão da meleira por vetores e conhecer os hospedeiros alternativos do PMeV e do PMeV-2. Estas informações serão úteis para melhoria do manejo voltadas à redução do inóculo inicial e a disseminação do vírus. Busca-se também desenvolver uma metodologia para segmentação, classificação e georreferenciamento de mamoeiros infectados pelo PMeV, PMeV-2 e PRSV, a partir de imagens aéreas de pomares, e um software para dispositivos móveis integrado a ARP para captação dessas imagens e identificação de focos de viroses nos plantios à campo, de forma a automatizar o processo de monitoramento das viroses, com maior eficiência e menor custo com mão-de-obra. |
Docente e equipe: CRISTIANE DE JESUS BARBOSA (Embrapa – Coordenadora do Projeto); ARLENE MARIA GOMES OLIVEIRA (Embrapa); Bilzã Marques de Araújo (UFSB); Felipe Micali Nuvoloni (UFSB); LUCIO ANDRADE CASTRO JORGE (Embrapa); MARCELO DO AMARAL SANTANA (Embrapa); MURILO DA SILVA CRESPO (Embrapa); PAULO ERNESTO MEISSNER FILHO (Embrapa); AUREA FABIANA A DE A GERUM (Embrapa); Alessandra Selbach Schnadelbach (UFBA); Alessandro da Silva Oliveira (ADAB); CARLOS ESTEVAO LEITE CARDOSO (Embrapa); CLOVIS OLIVEIRA DE ALMEIDA (Embrapa); EDUARDO CHUMBINHO DE ANDRADE (Embrapa); EMANUEL FELIPE MEDEIROS ABREU (Embrapa); Epaminondas Esteves Peixoto Júnior (ADAB); Flávia Fernandes Lopes (ADAB); GILMAR SOUZA SANTOS (Embrapa); Gleidson Vieira Marques (UFSB); JOSE DA SILVA SOUZA (Embrapa); Jefferson Rodrigo de Souza (UFU); Jorge Antonio Silva Costa (UFSB); João Carlos Nunes Bittencourt (UFRB); LUCIANO VIDAL PONTES (Embrapa); MARILENE FANCELLI (Embrapa); ROBERTA LILIAN RODRIGUES NASCIMENTO (Embrapa); ROMULO DA SILVA CARVALHO (Embrapa); Regina Maria da Costa Smith Maia (UFSB); SIMONE DA GRACA RIBEIRO (Embrapa) |
Projeto Interinstitucional: Sim, com a Universidade Federal do Sul da Bahia, Universidade Federal de Uberlância, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e EMBRAPA. |
Instituição de origem do projeto: EMBRAPA |
Valor do Financiamento: R$ 477.524,31 |
Nome: Polinização como um serviço ambiental: caracterização da biologia reprodutiva de espécies vegetais em fragmentos de Mata Atlântica |
Período de realização: 2016-Atual |
Linha de Pesquisa: Ecologia da Conservação e Bioprospecção |
Descrição: O projeto destina-se a conhecer as estratégias reprodutivas das espécies ocorrentes na Mata Atlântica, com ênfase em espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Considera-se aqui o estudo fenológico, estratégias de polinização, biologia floral, sistema reprodutivo e mecanismos de isolamento reprodutivo entre espécies simpátricas. |
Docente e equipe: Cristiana Barros Nascimento Costa (Coordenadora); Jorge Antonio Silva Costa; Jailson Santos de Novais; Olívia Duarte; Lívia Reis Santos; Kevin Santos Galvão; |
Nome: Biodiversidade de abelhas indígenas sem-ferrão em fragmentos na região do Corredor Central da Mata Atlântica |
Período de realização: 2015-Atual |
Linha de Pesquisa: Ecologia da Conservação e Bioprospecção |
Descrição: As abelhas sem ferrão também chamadas de meliponíneos exercem um importante papel nos ecossistemas por meio da polinização de espécies nativas e cultivadas. A manutenção da biodiversidade, a produção de alimentos para as populações humanas, a geração de renda de países produtores de commodities como o Brasil e a segurança alimentar dessas populações depende desse importante serviço ambiental, a polinização. Entretanto, as populações de polinizadores em especial os meliponíneos estão sendo severamente ameaçadas pelo desmatamento, fragmentação das florestas, introdução de espécies exóticas e o uso intensivo de herbicidas e pesticidas, entre outros. Esses fatores têm levado as populações de abelhas sem ferrão ao declínio. Aproximadamente 70% das abelhas que visitam as flores das espécies arbóreas das Florestas tropicais são meliponíneos. Consequentemente a ameaça às populações de meliponíneos tem implicações diretas na manutenção das Florestas tropicais como por exemplo, a Mata Atlântica. Isso significa que toda a diversidade abrigada nesse bioma pode estar severamente ameaçada pelo risco do declínio dos polinizadores nela existentes. |
Docente e equipe: Jorge Antonio Silva Costa; Jailson Santos de Novais; Cristiana Barros Nascimento Costa; Olívia Maria Pereira Duarte (Responsável) |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Nome: Da onde vem o peixe? Mapeando a pesca por meio da etnoecologia. |
Período de realização: Jan/2020 - atual |
Linha de Pesquisa: Pesca e etnoecologia |
Descrição: Projeto de iniciativa do Laboratório de Recursos Pesqueiros e Aquicultura (LAPAQ - UFSB) com o intuito de investigar os principais aspectos que caracterizam a pesca artesanal e a aquicultura do Extremo Sul da Bahia. Para tal, a pesquisa está sendo baseada na observação livre das atividades de pesca e pós-pesca, no registro por meio de fotografias e diários de campo e na aplicação de questionários semiestruturados aos pescadores e aquicultores. A primeira linha da pesquisa consiste na caracterização da atividade e inclui o levantamento de pontos como: perfil socioeconômico dos pescadores e aquicultores; tecnologias de captura; forma de realização das pescarias; beneficiamento e comercialização do pescado. A segunda linha está relacionada com a investigação dos conhecimentos etnobiológicos e etnoecológicos e a percepção-ação dos usuários sobre a biodiversidade e a conservação dos recursos. |
Docente e equipe: Gianfrancisco Schork; Leticia Salua Maraschin Mottola |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Nome: Diagnóstico das consequências do derramamento de óleo de 2019 nas comunidades de pescadores do Sul e Extremo Sul da Bahia: encontro interdisciplinar e interepistêmico de saberes comunitários e universitários |
Período de realização: Jan/2020 - atual |
Linha de Pesquisa: Pesca e Ecologia Humana |
Descrição: O projeto tem caráter interdisciplinar e aborda diferentes aspectos da ecologia humana, investigando a percepção dos pescadores e marisqueiras sobre o derramamento de óleo ocorrido no litoral Nordeste do Brasil no segundo semestre de 2019. |
Docente e equipe: Spensy Kmitta Pimentel; Gianfrancisco Schork; Paulo Dimas |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Valor do Financiamento 10.000,00 |
Nome: A Ciência como caminho para resgatar os saberes tradicionais indígenas sobre as Artes de Pesca |
Período de realização: Fev/2020 - atual |
Linha de Pesquisa: Pesca e etnoecologia |
Descrição: Projeto de extensão desenvolvido pelo Laboratório de Recursos Pesqueiros e Aquicultura (LAPAQ - UFSB) em parceria com a Associação de Pescadores Indígenas Pataxós de Coroa Vermelha. A ideia do projeto consiste em estimular o interesse dos alunos da escola indígena Pataxó Coroa Vermelha pelas artes de pesca da cultura local. Para atingir esse objetivo, estão sendo promovidas aulas interativas que combinam conhecimentos acadêmicos e tradicionais, sendo ministradas concomitantemente pelos investigadores do LAPAQ e por mestres redeiros - pescadores de longa tradição na confecção de aparelhos de pesca. Ao longo das aulas, de forma complementar, as informações repassadas estão sendo registradas e elucidadas em uma apostila didática que, ao final do projeto, reunirá os principais elementos sobre a confecção dos petrechos artesanais apresentados. Assim, utilizando a ciência como chamariz, pretende-se promover uma revalorização, ao olhar dos jovens, do conhecimento tradicional e, consequentemente, da vocação pesqueira da sua comunidade. |
Docente e equipe: Gianfrancisco Schork; Letícia Salua Maraschin Mottola; Leonardo Evangelista Moraes; Igor Emiliano Gomes Pinheiro. |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Valor do Financiamento 8.000,00 |
Nome: Mecanismos de REcuperación de DEpredadores apicales en áreas marinas protegidas MEDiterráneas - REDEMED |
Período de realização: 2014- atual |
Descrição: Las áreas marinas protegidas (AMPs) tienen como principal efecto la recuperación de la biomasa de depredadores apicales, entre los que los meros (Serranidae: Epinephelinae) son especies protagonistas; se espera de este modo que las AMPs permitan que la estructura de las comunidades de peces litorales se vayan acercando a su estado prístino. Con el presente proyecto se pretende avanzar en el conocimiento de las pautas de recuperación temporal y los mecanismos ecológicos (selección de hábitat, cambios funcionales de la comunidad, síndromes de comportamiento, conectividad poblacional) de las poblaciones de meros y otras especies depredadoras apicales (dentones, corvas, etc.) en AMPs mediterráneas, mediante la combinación de diversas herramientas de adquisición y análisis de datos (datos de campo, meta-análisis, encuestas), técnicas (censos visuales de peces, vídeo submarino, genética poblacional, cartografía acústica, SIG), y modelización (modelos bio-físicos de dispersión larvaria, análisis de poblaciones virtuales, modelos de conectividad). La finalidad última del presente proyecto es informar a los organismos gestores de la biodiversidad y las actividades marinas sobre el mejor modo de establecer una red coherente y sostenible de AMPs en el litoral español, y, por extensión, en la región mediterránea |
Docente e equipe: Fabiana Cézar Félix Hackradt - Integrante / Carlos Werner Hackradt - Integrante / José Antonio Garcia Charton - Coordenador / Delphine Rocklin - Integrante / Irene Muñoz Gabaldón - Integrante / José Daniel Anadón Herrera - Integrante / Irene Pérez Ibarra - Integrante / Alejo Joaquín Irigoyen - Integrante / Noela Sánchez Carnero - Integrante. |
Projeto Interinstitucional: Sim, com a Universidad de Murcia, España. |
Instituição de origem do projeto: Universidad de Murcia, España |
Valor do Financiamento 300.000 € |
Nome: Sistemas recifais costeiros da Bahia |
Período de realização: 2017- atual |
Descrição: O presente projeto visa desenvolver estudos pontuais ao longo dos sistemas recifais baianos buscando determinar a saúde dos ambientes recifais, a sua resiliência, a diversidade funcional dos componentes nectonicos e bentônicos, a conexão entre os diferentes sistemas recifais, a chegada e intensidade dos estádios iniciais nos recifes, entre outros. Esse projeto visa prover informações a longo prazo buscando compreender a dinâmica destes ambientes tão pressionados e tão desconhecidos ao mesmo tempo. |
Docente e equipe: Fabiana Cézar Félix Hackradt - Coordenador / Carlos Werner Hackradt - Integrante / Ramón Hernández Andreu - Integrante / Kennedy, Sara Buttrose - Integrante / Jessyca Luana Silva Teixeira - Integrante / Ana Rosangela Santos - Integrante / Juliane Vieira Batista - Integrante / Manoela Lelis de Carvalho Leitão - Integrante / Ticiane dos Santos Viana - Integrante. |
Instituição de origem do projeto Universidade Federal do Sul da Bahia |
Nome: Programa de monitoramento da biodiversidade aquática: estudo e monitoramento da ictiofauna marinha e estuarina |
Período de realização: 2017- atual |
Descrição: Este projeto descreve o monitoramento dos efeitos da lama de rejeitos sobre diversos aspectos da ictiofauna e carcinofauna das regiões dulcícola, estuarina e costeira, adjacente à foz (incluindo áreas recifais). Além da morte causada diretamente pelo impacto da lama dos rejeitos de minério (asfixia, soterramento), vários são os efeitos esperados sobre a ictiofauna e carcinofauna, destacando-se: diminuição da abundância e biomassa das espécies, dominância de espécies resilientes na comunidade, inanição, alterações nos ciclos reprodutivos (época/local de desova), alterações no crescimento e recrutamento, substituição de espécies (aparecimento/ desaparecimento), mudanças de hábitos alimentares (aparecimento/desparecimento de itens, diminuição de número de itens ingeridos, quantidade de alimento ingerida), piora da saúde (acúmulo de metais pelas espécies), etc. Estes efeitos diminuem ao longo do tempo e do espaço, conforme afasta-se do início e do epicentro do desastre. Desta forma, pretende-se monitorar a ictiofauna e carcinofauna, abordando espacial e temporalmente, três principais aspectos: populações, comunidades, e relação das espécies com o hábitat. As populações deverão ser monitoradas ao longo do tempo quanto à ocorrência, abundância, biomassa e tamanho dos indivíduos. Deverão ser analisadas ainda a alimentação e ecologia trófica (origem do alimento, fontes de carbono, posição no nível trófico), reprodução e recrutamento. As comunidades deverão ser monitoradas quanto à riqueza, dominância e diversidade. Para se monitorar a relação das espécies com o hábitat, deverão ser monitoradas a utilização dos hábitats avaliados pelas espécies se lecionadas (telemetria e microquímica de otólitos), o fluxo de larvas/recrutas e adultos/juvenis de peixes entre o estuário e ambientes recifais adjacentes e os índices de integridade |
Docente e equipe: Fabiana Cézar Félix Hackradt - Integrante / Carlos Werner Hackradt - Integrante / Helen Audrey Pichler - Integrante / Mauricio Hostim-Silva - Coordenador / Ciro Colodetti Vilar - Integrante / Joelson Musiello Fernandes - Integrante / Igor Emiliano Gomes Pinheiro - Integrante / juliana Beltramin De Biasi - Integrante / Aline Meira Bonfim Mantellatto - Integrante / Josde de Anchieta Cintra da Costa Nunes - Integrante. |
Projeto Interinstitucional: Sim, com a Universidade Federal do Espirito Santo e CEUNES |
Instituição de origem do projeto Universidade Federal do Espirito Santo |
Valor do Financiamento R$ 2.000.000,00 |
Nome: Projeto Budiões |
Período de realização: 2019- atual |
Descrição: O projeto BUDIÕES é uma ação patrocinada pela Petrobras através do edital Petrobras Socioambiental que se baseia em 3 pilares: 1. Pesquisa e monitoramento, para promover o conhecimento sobre as espécies de BUDIÕES da costa brasileira; 2. Sensibilização e educação do público-alvo do projeto sobre a importância ecológica dessas espécies para os ambientes recifais; 3. Capacitação (com foco nas comunidades tradicionais) com a finalidade de prover alternativas sustentáveis a pesca destas espécies, contribuindo para a manutenção de suas populações. O projeto estará sendo realizado em 6 localidades distribuídos ao longo da costa são elas: Rio de Janeiro, Espirito Santo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Maranhão. |
Docente e equipe: Fabiana Cézar Félix Hackradt - Integrante / Carlos Werner Hackradt - Coordenador / Helen Audrey Pichler - Integrante / Mauricio Hostim-Silva - Integrante / João Lucas Feitosa - Integrante / Inajara Marques Bezerra Oliveira - Integrante / Alexandre Schiavetti - Integrante / Ramón Hernández Andreu - Integrante / Kennedy, Sara Buttrose - Integrante / Jessyca Luana Silva Teixeira - Integrante / Matheus de Oliveira Freitas - Integrante / Joelson Musiello Fernandes - Integrante / guilherme ortigara longo - Integrante / jorge luiz silva nunes - Integrante / carlos eduardo leite ferreira - Integrante / rafaella de lopes braga - Integrante. |
Projeto Interinstitucional: Sim, com a Universidade Federal do Espirito Santo e CEUNES; Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal do Maranhão. |
Instituição de origem do projeto Instituto Nautilus |
Valor do Financiamento R$ 4.000.000,00 |
Nome: Avaliação dos impactos das manchas de óleo na Costa do Descobrimento |
Período de realização: 2019 – em andamento |
Linha de Pesquisa: Oceanografia Biológica e Oceanografia Química, Física e Geológica |
Descrição: Frente a todas as incertezas que permeiam o maior desastre ambiental em extensão já registrado na costa brasileiro e dada a importância dos ecossistemas da Costa do Descobrimento, o objetivo principal desta proposta é integrar diferentes áreas de conhecimento a fim de implementar um plano de avaliação ambiental de 10 meses em três municípios da Costa do Descobrimento. Serão avaliados os seguintes aspectos: 1 - abundância de organismos planctônicos e possível contaminação por óleo na comunidade pelágica; 2- Abundância e estrutura das assembleias de peixes recifais e cobertura bentônica; 3 - composição e abundância de peixes em zonas rasas marinhas e estuarinas e incorporação de óleo na teia trófica; 4 - Deriva costeira e a correlação com o vento local e os modelos globais; 5 - Presença de hidrocarbonetos do petróleo no sedimento e em tecidos de organismos filtradores; 6 - Vulnerabilidade dos ambientes praiais ao petróleo. |
Docentes envolvidos: Ângelo Teixeira Lemos, Carlos Werner Hackradt, Catarina da Rocha Marcolin, Juliana Pereira de Quadros, Leonardo Evangelista Moraes, Silvio Tarou Sasaki |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Valor do Financiamento: R$ 10.000,00 |
Nome: Méis do Sul da Bahia: palinoespectros indicativos de origem botânica e geográfica |
Período de realização: 2015 - atual |
Linha de Pesquisa: Linha II – Ecologia da Conservação e Bioprospecção |
Descrição: A análise dos grãos de pólen presentes no mel (Melissopalinologia) contribui para determinar quais plantas são prioritariamente visitadas pelas abelhas para a coleta de néctar, bem como para certificar a procedência geográfica desse produto, uma vez que certos tipos polínicos têm afinidade botânica a espécies de plantas que funcionam como marcadores regionais. O Estado da Bahia apresenta uma elevada produção de mel, considerando-se o cenário nacional, embora ainda seja incompleto e desigual o conhecimento acerca da sua flora apícola e meliponícola. Desta forma, esse projeto objetiva determinar os espectros polínicos de méis procedentes da mesorregião do Sul Baiano e, com isso, indicar a origem botânica desse produto, bem como apontar possíveis tipos polínicos que atuam como marcadores geográficos regionais. Com isso, espera-se subsidiar ações que dependam do conhecimento da flora disponível às abelhas para ampliar a atividade apícola e meliponícola mesorregional e, consequentemente, incrementar a produção de mel e geração de renda no Sul da Bahia. Espera-se, ainda, que os resultados estimulem esforços de diferentes setores técnicos e científicos em direção à certificação botânica e geográfica dos méis sulbaianos, o que certamente será um diferencial no mercado exportador do produto, especialmente para acessar mercados externos altamente exigentes em padrões de qualidade. |
Docente e equipe: Jaílson Santos de Novais (Coordenador), Luciene Cristina Lima e Lima, Francisco de Assis Ribeiro dos Santos, Paulino Pereira Oliveira, Cristiana Barros Nascimento Costa, Jorge Antonio Silva Costa, Olivia Maria Pereira Duarte, Ruan Júnior Batista de Oliveira, Fernando Silva dos Santos , Victor Leon Rocha Araújo, Michele da Silva Ferreira Bandeira, Márcia Silva Santos |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Valor do Financiamento: R$ 49.985,00 |
Nome: Crianças, infâncias e natureza: relações entre desenvolvimento humano e o meio natural nos contextos de cidade, floresta, rio e mar |
Período de realização: 2020 - atual |
Linha de Pesquisa: Linha II – Ecologia da Conservação e Bioprospecção |
Descrição: Esse projeto objetiva analisar as relações existentes entre crianças, infâncias e natureza em contextos desenvolvimentais vinculados à cidade, à floresta, ao rio e ao mar. Os lócus de pesquisa localizam-se nas regiões sul da Bahia e oeste do Pará. Ambas as regiões compartilham, por exemplo, elementos de forte conexão ser humano - natureza, como a presença de diferentes povos indígenas, e, ao mesmo tempo, apresentam aspectos naturais peculiares, como os diferentes tipos florestais - Mata Atlântica, no sul da Bahia, e Floresta Amazônica, no oeste do Pará -, além da relação com o mar, na costa baiana, e com os rios, no oeste paraense. Nesse contexto, diversas são as formas de produção de dados de pesquisa. Participam desse estudo crianças e adultos a elas relacionados, de acordo com o contexto pesquisado. Os instrumentos e técnicas para coleta de dados incluem escalas, roteiros de entrevista, observação e grupo focal. Complementarmente, poderão ser usadas técnicas projetivas, como desenhos-estória, histórias para completar, fotografias etc. As técnicas para analisar os dados variam conforme o tipo de instrumento escolhido, incluindo, por exemplo, estatística descritiva e inferencial e a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados trazem dados de natureza qualitativa e quantitativa. As estratégias de pesquisa têm em comum a abordagem da inserção ecológica, quando possível, que privilegia os processos proximais entre participantes e pesquisadores, dos participantes entre si e com o contexto no qual vivem. As contribuições do estudo colaboram para a construção de conhecimentos úteis para planejar e criar ferramentas, habilidades, serviços e políticas necessárias ao desenvolvimento saudável na infância, especialmente no que se refere à conexão de crianças com a natureza e seus elementos. |
Docente e equipe: Jaílson Santos de Novais (Coordenador/UFSB), Iani Dias Lauer-Leite (Coordenadora/UFOPA), Cleide da Silva Basgal, Eneias Murilo Cerqueira da Silva, Christiane Ferreira de Souza Macena, Lindon Johnson Pontes Portela, Jorge Antonio Silva Costa, Cristiana Barros Nascimento Costa, Dennison Célio de Oliveira Carvalho |
Projeto Interinstitucional: Sim, com a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) |
Nome: Estudos integrados em Palinologia e Meliponicultura associados a serviços ecossistêmicos no Sul da Bahia |
Período de realização: 2015 - atual |
Linha de Pesquisa: Linha II – Ecologia da Conservação e Bioprospecção |
Descrição: Objetiva integrar estudos em Palinologia e Meliponicultura no Sul da Bahia, como forma de valorizar a criação de abelhas nativas, atividade sustentável e que auxilia na conservação dos polinizadores nativos e, consequentemente, dos serviços ecossistêmicos que eles realizam. As atividades previstas incluem a implantação de uma Palinoteca de referência para a região do Corredor Central da Mata Atlântica no Sul da Bahia, análises palinológicas de produtos meliponícolas procedentes desta região e estudos diagnósticos quali-quantitativos que tracem o perfil dos consumidores de mel em cidades do Sul da Bahia, bem como as percepções que tais pessoas têm acerca do papel das abelhas na natureza. |
Docente e equipe: Jaílson Santos de Novais (Coordenador), Jorge Antonio Silva Costa, Cristiana Barros Nascimento Costa, Agna Souza Silveira, Agatha Carvalho Pinto, Olivia Maria Pereira Duarte, Victor Leon Rocha Araújo, Michele da Silva Ferreira Bandeira |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Nome: Estação fixa de monitoramento de microorganismos no Píer Municipal de Porto Seguro, BA |
Período de realização: 2019 – em andamento |
Descrição: O monitoramento de microorganismos e de parâmetros hidrológicos da água tem relevância para a avaliação da balneabilidade dos corpos de água, além de subsidiar modelos de ecológicos sobre comunidades aquáticas, incluindo aí espécies de interesse econômico como peixes e crustáceos. Séries temporais multianuais são ferramentas robustas para reconstruir ciclos sazonais do zooplâncton e descrever os fatores ambientais associados à esses ciclos. Embora já existam séries temporais de longa duração em zonas temperadas, em sistemas subtropicais e tropicais ainda são raros estudos com amostragens de longa duração. Adicionalmente, na costa baiana a estrutura da comunidade planctônica é especialmente pouco conhecida. O píer municipal de Porto Seguro possibilita acesso rápido, seguro e sem custo para a coleta de organismos planctônicos e de parâmetros hidrográficos, com a finalidade de desenvolver uma série temporal de longa duração. |
Docente e equipe: Catarina R. Marcolin, Nadson Ressyé Simões, Allison Gonçalves Silva, MARCUS BANDEIRA, |
Projeto Interinstitucional: Sim, com o Instituto de Educação, Ciências e Tecnologia – Campus Porto Seguro. |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Valor do Financiamento: R$ 5.000,00 |
Nome: Translation of Optical Measurements into particle Content, Aggregation & Transfer (TOMCAT) |
Período de realização: 2016 – em andamento |
Linha de Pesquisa: III - Processos oceanográficos, geológicos e pedológicos |
Descrição: Sinking particles transport organic carbon to the deep sea, where they form the base of life. The magnitude of particle export and the rate at which particles are consumed determine carbon sequestration in the oceans, and directly influence atmospheric carbon dioxide concentrations and global climate. Traditionally, sinking particles have been collected using sediment traps. However, the limited spatial and temporal coverage of sediment traps have led to new technologies that focus on optical measurements to allow the collection of large data sets describing both frequencies and types of sinking particles. These can be used from ships or installed on remote platforms, promising greater spatial and temporal coverage. Yet, whilst technologies to image particles have advanced greatly during the last two decades, techniques to analyze the often immense data sets have not. One short-coming is the translation of optical particle properties (e.g. the image) into particle characteristics such as carbon content and sinking speed. Moreover, different devices often measure different optical properties, leading to difficulties in comparing results. This working group aims to bring together experts in observation, experimentation, theoretical modelling, and data analyses to systematically improve the process of converting in-situ particle measurements to global export estimates. Final outcomes will include publications detailing intermediate steps and a framework outlining the most efficient way of converting large volumes of particle measurements into export estimates. The output of this working group should have high impact on future ocean research by enabling efficient use of the rapidly developing field of optical sensors. |
Docente e equipe: Catarina R. Marcolin, George A Jackson, Sari Giering, Klas Ove Möller, Sünnje Basedow, Lionel Guidi, Morten Iversen, Andrew McDonnell, Adrian Burd, Sandy Thomalla, Tom Trull, Emma Cavan, Uta Passow, Nathan Briggs, Dhugal Lindsay, Lou Darroch. |
Projeto Interinstitucional: Sim. |
Nome: Monitoramento de poluição de praias utilizando pellets de resinas plásticas em Porto Seguro, Brasil |
Período de realização: 2019 - atual |
Linha de Pesquisa: Contaminantes Orgânicos / Monitoramento Ambiental |
Descrição: Os grânulos plásticos são encontrados no ambiente marinho e, em função de suas características podem concentrar e transportar poluentes orgânicos. A região de Porto Seguro concentra inúmeros biomas de grande importância ambiental. A disponibilidade destes grânulos no ambiente pode ocasionar a contaminação das espécies marinhas por poluentes orgânicos causando diversos efeitos nos organismos. O presente estudo terá como objetivo: avaliar a ocorrência de grânulos plásticos e concentração de poluentes orgânicos em algumas praias de Porto Seguro, Bahia, Basil. |
Docente e equipe: Silvio Tarou Sasaki e Larissa Amparo da Fonseca |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia. |
Valor do Financiamento: 4800,00 (bolsa) + 5000,00 (material de custeio) |
Nome: Investigação de foramíniferos e cocolitoforídeos em amostras de armadilhas de sedimento no recife de fora, Porto Seguro (BA) |
Período de realização: 2019 - 2020 |
Linha de Pesquisa: Micropaleontologia, Sedimentação Marinha |
Descrição: Este projeto pretende fazer um estudo sobre a diversidade de microorganismos calcários, principalmente foraminíferos e cocolitoforídeos em amostras de armadilhas de sedimento coletadas pelo Projeto Coral Vivo no Recife de Fora, Porto Seguro, Bahia. Para tanto, será realizada uma análise da presença destes organismos nos sedimentos coletados em armadilhas de sedimentos durante o primeiro semestre de 2019. No caso, de presença destes organismos serão realizadas preparação de lâminas micropaleontológicas destes dois grupos para posterior análise faunística e florística, para caracterização mais detalhada. |
Docente e equipe: Juliana Pereira de Quadros (UFSB) – Coordenadora; Caio Vinicius Turbay Rangel (UFSB), Maria Alejandra Gomez Pível (UFRGS) (docentes) |
Projeto Interinstitucional: Sim. Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Instituição de origem do projeto: Universidade Federal do Sul da Bahia |
Produção Científica Estudantil
Trabalhos em Eventos Científicos
Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC
Grupos de Pesquisa
Os docentes e discentes estão lotados em Grupos de Pesquisa renomados no cenário brasileiro e demonstram sólida interação com o desenvolvimento de estudos e geração de conhecimento no âmbito das áreas de atuação das ciências biológicas. Os Grupos de Pesquisa, relevam a interação dos docentes com outros pesquisadores, discentes e instituições do Brasil.
Nome do Grupo: Ecologia e Conservação de Sistemas Marinhos e Costeiros |
Nome do Grupo: Monitoramento e Diagnóstico de Bacias Hidrográficas e Ecossistemas Aquáticos |
Nome do Grupo: Conservação da Biodiversidade Vegetal e Sustentabilidade |
Área de Avaliação da CAPES: Botânica |
Estágios e Oportunidades
O estágio curricular no curso de Bacharelado em Ciências Biológicas se constitui em:
Estágio Curricular Não Obrigatório (ECNO) - Desenvolvido como atividade opcional, acrescida e aproveitada como atividade complementar. O estudante, a seu critério, poderá realizar estágio curricular não obrigatório em Instituições públicas e privadas e nas dependências institucionais, desde que atendam a regulamentação de Estágio do setor de Práticas Educativas da PROGEAC- UFSB e as normativas do Colegiado e NDE do curso.
Estágio Curricular Obrigatório (ECO) - Desenvolvido como atividade obrigatória de curso, possui carga horária de 360 horas para os discentes que optaram pela área de atuação em Meio Ambiente e Biodiversidade ou Biotecnologia e Produção e 420 horas para os discentes que optaram pela área de atuação em Saúde. Poderá ser realizado em estabelecimentos públicos ou privados, inclusive nas dependências laboratoriais e setores da UFSB, desde que conveniadas com a UFSB e registradas no Colegiado de Curso.
Para mais informações sobre a realização de estágio, consulte as normas de estágio curricular da UFSB :
Manual de Estágio da Universidade Federal do Sul da Bahia
Resolução Interna nº 01/2019 – Execução de Estágio Curricular
Fluxo de Solicitação de Estágio
Confiram as nossas instituições públicas e privadas conveniadas
Instituições públicas e privadas conveniadas para Estágio no Curso
Confiram os nossos Laboratórios e Espaços Acadêmicos registrados para estágios dentro da UFSB:
Laboratório de Ecologia Animal e Genômica Ambiental (LEGAm)
O Laboratório de Ecologia Animal e Genômica Ambiental (LEGAM) é um laboratório multidisciplinar de pesquisa para desenvolvimento de estudos voltados prioritariamente para o conhecimento e conservação da biodiversidade da Mata Atlântica do Sul da Bahia. São conduzidas pesquisas sobre as interações entre seres vivos envolvendo temas relacionados ao estudo da diversidade animal, ecologia, conservação, sistemática e prospecção biotecnológica, utilizando-se de abordagens interdisciplinares tais como a biologia molecular, taxonomia integrativa e genômica ambiental.O LEGAM (Laboratório de Ecologia Animal e Genômica Ambiental) é um laboratório multidisciplinar de pesquisa para desenvolvimento de estudos voltados prioritariamente para o conhecimento e conservação da biodiversidade da Mata Atlântica do Sul da Bahia. São conduzidas pesquisas sobre as interações entre seres vivos envolvendo temas relacionados ao estudo da diversidade animal, ecologia, conservação, sistemática e prospecção biotecnológica, utilizando-se de abordagens interdisciplinares tais como a biologia molecular, taxonomia integrativa e genômica ambiental. Os estudos e projetos envolvem atividades de pesquisa, ensino e extensão universitária, docentes e discentes de graduação e pós-graduação.
Laboratório de Geoprocessamento e Gestão Costeira (LABGGeC)
O Laboratório de Geoprocessamento e Gestão Costeira (LabGGEC) é um espaço de produção de conhecimento e interações entre a universidade e a sociedade para compreensão dos ecossistemas costeiros do Sul da Bahia, conflitos socioambientais e conservação dos recursos naturais. Está em funcionamento no Campus Sosígenes Costa (CSC), no Centro de Formação em Ciências Ambientais (CFCAM), servindo aos cursos de primeiro, segundo e terceiro ciclo da UFSB. Seu objetivo é prestar apoio e desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, na área de geoprocessamento aplicado em análises ambientais costeiras. As atividades são realizadas com o desenvolvimento de trabalho em campo, produção de dados temáticos espaciais e construção de banco de dados que contribuam para a gestão, política e manejo da biodiversidade costeira.
Coleção Zoológica
Constituída de materiais biológicos devidamente tratados, conservados, organizados e sistematizados, cuja finalidade pode ser científica, didática, particular, de segurança nacional, de serviço, entre outras. Permite ao estágiário capacitaçãço como uma ferramenta de pesquisa científica e estratégicas para a ecologia e conservação e áreas correlatas. A coleção possui espécimes da fauna local e regional tombadas, com foco nos grupos taxonômicos de artrópodes (Arthropoda), na herpetofauna (anfíbios e répteis), peixes e parasitos de importância médica e veterinária (Nematoda, Platyhelminthes).
Jardim Botânico FLORAS (JB FLORAS)
O estagiário atuará na gestão de jardim botânico, conservação, preservação e educação ambiental, desenvolvendo atividades no campus universitário Sosígenes Costa, que foi cadastrado junto à Rede Brasileira de Jardins Botânicos devido à sua beleza arquitetônica e paisagística, destinado a ser um espaço aberto ao público em geral, às escolas do Ensino Básico e à comunidade científica, servindo à educação, à cultura, ao lazer e à conservação do meio ambiente.
Herbário Geraldo Carlos Pereira Pinto (GCPP)
O estagiário desenvolverá atividades de gestão de herbário, além de diversas atividades ligadas a taxonomia e sistemática vegetal. O Herbário GCPP encontra-se situado no campus universitário Sosígenes Costa, possuindo acervo de aproximadamente 1.800 amostras de plantas cientificamente catalogada, constituindo-se em um espaço de investigação científica e um museu vegetal destinado à consulta e ao conhecimento das espécies vegetais regionais.
palinoFLORAS - Palinoteca da Floresta Atlântica Sul-Baiana
O estagiário desenvolverá atividades na coleção botânica vinculada ao Jardim Botânico FLORAS, com laminários relativos à três coleções: (i) coleção de referência, a qual possui lâminas com grãos de pólen de espécies vegetais da região; (ii) coleção aplicada, relativa a lâminas resultantes de pesquisas aplicadas na área de palinologia (análise polínica de mel, palinologia forense etc.); (iii) coleção didática, destinada ao ensino de palinologia.
Assistência Estudantil
A assistência estudantil para o curso de Ciências Biológicas segue as premissas da inclusão social, para contemplar, em diferentes perspectivas, as necessidades individuais da comunidade universitária e extrauniversitária. A assistência se dá por uma série de auxílios norteados por meio de editais de seleção. As ações de apoio ao estudante na UFSB são realizadas a partir de:
Ações de apoio econômico
Embasadas no Decreto Federal n.º 7.234/2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), regulamentado na UFSB por meio do Programa de Apoio à Permanência, instituído pela Resolução n.º 01/2016 do Conselho Universitário. São ofertadas diferentes modalidades de bolsas e auxílios pela Pró-Reitoria de Sustentabilidade e Integração Social (PROSIS), com objetivo de atender preferencialmente aos estudantes com baixa renda per capita. Destacam-se nos benefícios ofertados na Bolsa de Apoio à Permanência (BAP), no valor de R$ 400/mês, destinada a prover as condições para a manutenção dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, com o objetivo de oferecer a oportunidade para que possam adaptar-se e dedicar-se à sua formação acadêmica em atividades de ensino, pesquisa e extensão.
As ações de Auxílio Eventos consistem em apoio à realização e à participação dos estudantes ou das entidades estudantis reconhecidas pela UFSB em eventos acadêmicos, culturais, políticos e esportivos, na forma de subsídio a transporte, alimentação, hospedagem, infraestrutura, pagamento de inscrição em eventos e/ou material de divulgação.
O Auxílio Creche é destinado ao estudante que tenha filho(a) em idade pré-escolar (zero a cinco anos e onze meses) e é ofertado para subsidiar despesas com creche ou outras relacionadas aos cuidados com a guarda e a manutenção infantil, enquanto os pais desempenham suas atividades acadêmicas. Além desses, ainda são ofertados os auxílios alimentação, transporte, moradia, instalação emergencial e a bolsa de monitoria inclusiva.
Ações que visam a afiliação do estudante à vida universitária
Atividade de Orientação Acadêmica: é oferecida pelos docentes da UFSB, objetivando a promoção da integração harmoniosa dos discentes à instituição, o sucesso acadêmico e profissional dos mesmos. Direcionada para todos os discentes, desde o seu ingresso na universidade até a conclusão da sua formação.
Semana de Acolhimento: faz parte do calendário institucional como um momento de recepção e afiliação dos estudantes à UFSB; é realizada a cada ingresso de novos discentes.
Ações de integração social
A UFSB conta com a Pró-Reitoria de Sustentabilidade e Integração Social (PROSIS), que tem por objetivo a promoção da sustentabilidade e da integração social em todas as dimensões da UFSB e junto à sociedade. Além disso, visa ampliação e democratização das condições de permanência no ensino superior dos estudantes, comprovadamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por meio de sua Política de Permanência Estudantil. Portanto, suas atividades são organizadas em três grandes áreas: a Diretoria de Sustentabilidade e Integração Social (DSIS) que engloba também a Extenso; a Diretoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (DACE), responsável pelas ações voltadas para a Permanência Estudantil, Qualidade de Vida, Acessibilidade e Promoção da Saúde; Diretoria de Políticas de Promoção da Diversidade (DPPD) que desenvolve ações voltadas para a promoção da diversidade cultural, técnica e política, por meio do fomento de eventos acadêmicos e culturais, assim como por meio de políticas institucionais que potencializem as ações afirmativas na UFSB.
Todas estas coordenações buscam a articulação interna da comunidade acadêmica e desta com a sociedade, por meio do estímulo a práticas saudáveis ligadas promoção da saúde, acessibilidade, cultura, esporte e lazer, dimensões entendidas como partes fundamentais para a qualidade de vida de um indivíduo e comunidade. Nesse sentido, são exemplos de ações periódicas a Semana de Mulheres da UFSB, o Arraiá Universitário, a Semana de Acolhimento do Calouro, a Semana de Ciência, Tecnologia e Sustentabilidade, além de ações internas de integração como intervenções culturais, rodas de capoeira, eventos musicais, e a disponibilização de jogos e equipamentos esportivos, tais como mesa de sinuca, mesa de pebolim e jogos de xadrez, além de uma quadra poliesportiva e campo de futebol.
Buscam a articulação interna da comunidade acadêmica e desta com a sociedade, por meio do estímulo a práticas saudáveis ligadas à promoção da saúde, acessibilidade, cultura, esporte e lazer, dimensões entendidas como partes fundamentais para a qualidade de vida de um indivíduo e da comunidade. São exemplos de ações periódicas a “Semana de Mulheres da UFSB,” o “Arraiá Universitário”, a disponibilização de jogos e equipamentos esportivos, tais como mesa de sinuca, mesa de pebolim e jogos de xadrez.
Ações de internacionalização e mobilidade
A UFSB possui o compromisso educacional de garantia da universidade pública, de qualidade e transformação social, preocupa-se com o desenvolvimento dos discentes e busca parcerias internacionais que propiciem experiências externas e inovação nos processos de internacionalização. Para tanto, há o desenvolvimento de ações de parcerias e acordos técnicos internacionais, nas mais diversas áreas do conhecimento, buscando garantir a excelência no ensino, na pesquisa e na extensão. Os estudantes são estimulados a participarem em processos internos e externos de agências institucionais para mobilidade e intercâmbio, promovendo, dentre outros, os seguintes benefícios:
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Formação ampliada, com vivência internacional, para a formação de um profissional autônomo e globalizado, capaz de atuar e resolver problemas inerentes à sua profissão em qualquer lugar do mundo;
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Desenvolvimento harmônico, convivência, respeito e proatividade com indivíduos de outras nacionalidades, reforçando a empatia, tolerância, solidariedade, no tocante à diversidade cultural e ao trabalho em equipe;
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A mobilidade permite o conhecimento e a construção social e profissional a partir de elementos culturais, econômicos, linguísticos, comportamentais e geográficos que enriquecem a construção do conhecimento durante as atividades acadêmicas;
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Oportuniza ao egresso perspectivas de empregabilidade em todo o mundo e amplia o networking em escala global;
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Pode proporcionar ao estudante receber a dupla titulação pela universidade de origem e pela instituição na qual estudou no exterior, quando previsto em convênio específico;
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Desenvolvimento de trabalhos em cooperação entre universidade de origem e a de mobilidade, permitindo o desenvolvimento científico conjunto.
Atualmente, os convênios nacionais e internacionais para atividades e mobilidades celebrados entre a UFSB e demais instituições são geridos pelo Setor de Práticas Educativas da Pró Reitoria de Gestão Acadêmica (PROGEAC).
Ações de serviços de Ouvidoria
A UFSB oferece serviço de Ouvidoria, com atendimento à comunidade interna e externa por meio de e-mail, telefone e atendimento presencial, visando ao bem-estar das pessoas envolvidas, com imparcialidade, ética e sigilo. Este setor é classificado como um Órgão Suplementar, ainda ligado diretamente à Reitoria, porém, com o repasse das demandas aos setores competentes. O Centro de Formação em Ciências Humanas e Sociais também prevê atendimento de prática jurídica relacionada ao curso de Direito, envolvendo soluções de problemas judiciais, onde a comunidade interna e externa pode apresentar demandas para receber orientação sobre o problema apresentado.
Contatos
Para informações detalhadas das nossas atividades, contate-nos pelos canais abaixo:
Email: coord.bio.ufsb@gmail.com e biologia@ufsb.edu.br
Telefone: (73) 3288-8400
Endereço: Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB Campus Sosígenes Costa – Centro de Formação em Ciências Ambientais, BR 367, Km 10 - Rod. Porto Seguro-Eunápolis. Caixa Postal 108, Porto Seguro, BA - CEP: 45810-000.
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