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Em encontro com profissionais da educação básica, reitora socializa discussões da III CRES

  • Publicado: Sexta, 20 de Julho de 2018, 13h41
  • Última atualização em Sexta, 20 de Julho de 2018, 13h41
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A professora Joana Angélica Guimarães da Luz, reitora da UFSB, participou, na quarta, 18, da última atividade do Ciclo de Debates, organizado pela Apub Sindicato, em preparação para o I Congresso Docente do Sindicato e para o XIV Encontro Nacional da Federação dos Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (PROIFES).

Ela foi convidada para relatar discussões e encaminhamentos da III Conferência Regional da Educação Superior da América Latina e Caribe 2018 (CRES), que aconteceu no mês de junho em Córdoba, Argentina.

Mesmo considerando a importância de um evento como a III CRES, que teve como um dos resultados a construção coletiva de um documento com um Plano de Ação para os próximos dez anos, a reitora da UFSB ponderou que “a gente está falhando muito em tirar do papel o que sai desses documentos”.

Conforme registrado pela Assessoria de Comunicação da Apub, ela considerou que as discussões durante a CRES foram muito ricas, porém apontou algumas críticas ao evento, como a sub-representação de estudantes e servidores(as) técnicos(as)-administrativos(as) nas mesas debate e de mulheres na reunião final de reitores. “A Conferência estava celebrando o centenário da reforma de Córdoba – na foto de 1918, só havia homens; na foto atual também. Ainda há muito o que fazer”, disse.

Para além das conferências, ela avaliou que acredita ser necessário um duplo movimento, distinguindo o que deve ser feito em relação à crise atual do pensamento sobre o que a Universidade é e pretende ser. 

De acordo com a reitora, a Universidade – e a classe média que pertence a ela ou aspira pertencer – tem promovido a manutenção de um certo status como local exclusivo de produção de conhecimento. Ela acredita que a instituição precisa reaprender a fazer inclusão considerando as populações socialmente excluídas como sujeitos que também produzem conhecimento têm contribuições a dar. “A sociedade não enxerga a universidade como algo que lhes pertença porque, de fato, não pertence; eu acho que essa é a principal reflexão que a gente tem que fazer nesse momento: como a gente faz esse movimento da universidade para que ela possa incluir?”

Link do vídeo com depoimento da reitora: https://www.youtube.com/watch?time_continue=6&v=VePajk-fTy0

Foto, fonte das informações do texto e do vídeo: Assessoria de Comunicação da Apub.

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